Um 'temeroso' churrasco em Brasília…


O ‘neo-establishment’ político brasileiro, nascido do golpe parlamentar’, decompõe-se em ritmo acelerado.

Com a recente demissão do Ministro do Turismo, Henrique G. Alves link, por causas e problemas semelhantes aos anteriores abandonos governamentais (3 num mês!), o novíssimo elenco governamental (implicação no processo Lava Jacto) derramou sobre a ‘classe política’ brasileira uma inquietante pergunta: quem estará fora dos negócios da Petrobrás?

Neste ‘oceano de corrupção’ poucos se salvam aos olhos da opinião pública. É um triste fim para a democracia de um dos maiores países do Mundo. Mas se o regime viveu longos anos sob o fantasma de uma pilhagem endémica algum dia teria de acontecer um sobressalto.

Quando o grupo capitaneado por Michell Temer consegue, através de instrumentos e meios golpistas, assentar arraiais em Brasília pairava no ar um indisfarçável e fedorento cheiro a golpe e a temperatura política era escaldante.
Hoje, o ambiente está irrespirável e o escaldão continua a queimar os seus actores. Morrem um a um carbonizados pelas chamas da corrupção.

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