Espaço dos leitores

Façam favor de servir-se.

Comentários

Anónimo disse…
ESPERANÇA Não comentas o comício do Vitor batista no Jardim da Sereia???
Anónimo disse…
Do jeito das "Notas soltas":
“O Ano Político (2005 - A) – antecedentes”

Avaliar o ano político de 2005, obriga a uma pequena viagem no tempo. Referindo primeiro o abandono da actividade política do PM do penúltimo governo (PS) seguido de eleições antecipadas. Um engenheiro dotado de uma inteligência superior, um «homem bom» nas palavras de um camarada (militar, agora na PSP) mais compreensivo do que eu, quando nos encontramos na corrida matinal à beira Tejo frente a Belém. Na campanha eleitoral que se seguiu, um distinto antigo general comentava os dois candidatos a PM ressalvando a diferença abismal entre a categoria e a segurança de Ferro Rodrigues (a honestidade) e a vacuidade e a demagogia (a desonestidade) de Durão Barroso. Perdendo o PS, assegurou FR uma honrosa percentagem de votos.
Jul/Ago04: com a compreensão cínica de toda a classe política PR incluído, o então PM tem o desplante de fugir ás suas responsabilidades, trocando o incómodo de governar Portugal, depois de ter prometido ao país a retoma económica, pelas funções menos preocupantes e melhor pagas de mandatário em Bruxelas. Um antigo assaltante dos gabinetes da Faculdade de Direito na Universidade de Letras, durante o PREC de 74/75, mais como um delinquente primário do que como um revolucionário assumido.
Dominado pela doença infantil do «conformismo jurídico-legal», o país e com ele o PR, anuiu ao golpe político de um mau empregado da política, Santana Lopes. Mudando de governo como quem muda de camisa, o país rumou para um meio ano de governo sem classificação, hilariante se não fosse grave. De um jovem universitário que não termina uma pós graduação no estrangeiro, mau prenúncio para o futuro, que havia ele de alguma vez na vida terminar em condições? Do conjunto da legislatura, fica um período de governação inclassificável: de um PM sem qualidades humanas recomendáveis primeiro, a um PM sem qualidades políticas de assinalar depois.
Jan05: passados que foram os primeiros meses do novo ano, não podiam deixar de vir à superfície os vícios e as incompetências de um governo dominado por uma dupla de honestidade política e humana duvidosa: Pedro Santana Lopes e Paulo Portas. Colocado perante o descalabro que tinha a obrigação de ter evitado em Agosto, o PR decidiu intervir.
Em boa hora o fez, embora atrasado. Pior do que o que o que havia, era impossível.

“O Ano Político (2005 - B) – ano Sócrates”
(a seguir)
Anónimo disse…
vejam a surpresa:
o presidente da câmara da lousã, fernando carvalho, terá deixado cair a bandeira do eléctrico rápido de superficie.
vejam o diário de coimbra de 1 de Outubro.
quer novos comboios e a electrificação da linha.
pois é.
dois comentários:
1 - se bem me lembro, fernando carvalho não esteve de acordo com o concurso público que foi lançado para o metro. Disse na altura mal do mundo e de todos porque o metro não ia a serpins e, imagine-se, que o concurso permitiria a apresentação de outras soluções técnicas a partir de ceira.
foi o que ele disse. não foi?
e agora.
e agora.
ele próprio apresenta uma brilhante solução técnica para a sua gente.
acabe-se com o metro. morte ao metro.
e diz bem alto: o que a Lousã precisa é um um grande comboio.
valente. é preciso ter coragem.
Serpins vai é ter um grande comboio, moderno, coisa nova, que encha a vista. assim é que é...
vem aí a malta da lousã, num comboio todo catita que, se o sr. fernando carvalho nos permitir, ficará às portas do concelho de coimbra.
pois é....
é que nós por cá é mais metro.
coisas nossas. manias.
a malta da lousã vai sentir a diferença.

mas então o tipo não defendia o metro até serpins?

isso já foi...
o que está a dar agora é o comboio.
isso é que é.

2 - ou então a coisa ainda cheira pior.
o sr. fernando carvalho não é tolo. sabe que o governo socialista de sócrates já meteu o metro no lixo. ou estará a pensar co-incinerá-lo em souselas. pois é. e agora o sr. presidente da câmara da lousã está a tentar salvar o que pode, porque acabou-se o metro.
nisto tudo há uma uma pequena questão: o vitor não sabe de nada. o vitor anda a apanhar bonés.
ou então: o vitor não é gente séria, mas também não é parvo.


o vitor vai tentar sair-se bem, e ele sabe que nós sabemos que o melhor para ele é ficar atrás do zé. pois se ele se afastar muito e com os resultados do dia 9 vai levar um daqueles pontapés.

mas o vitor não é parvo, só não é gente séria.

e agora digam lá quem anda a mentir.

metro para souselas
o socrates vai queimar o metro em souselas e vitor baptista defende a queima selectiva

mas devagar, para a mama não acabar.


PS: obrigado pelo espaço.
do seu muito amigo
Anónimo disse…
Vai nascer o movimento de apoio a José Claudino Aniceto, candidato a Presidente da República, com origem em São Martinho do Bispo.

1ª batalha - Conseguir o número de assinaturas suficiente para se apresentar como candidato;

Oportunamente haverá mais informação.

Para já está a ser descriminado pela comunicação social, dado que se trata de um cidadão em pleno gozo dos seus direitos de cidadania.

Por outro lado todos os anunciados candidatos são o MAIS DO MESMO.

As Presidenciais são a oportunidade para o cidadão anónimo poder dar um abanão, nesta classe política.

CLAUDINO ANICETO a PRESIDENTE.

Depois das autárquicas, entraremos em força.

VIVA A REPÚBLICA !
Anónimo disse…
ESPERANÇA, não comenta o comício (e bebício) do Victor Baptista no Jardim da Sereia???
Anónimo disse…
Pergunta:
Quem faz parte dos corpos gerentes da Académica/OAF, o Encarnação ou o Baptista?
Resposta:
O Baptista.
Anónimo disse…
É... o Encarnação gosta mais de fazer parte da FBB...

De avental e espada na liga...
Anónimo disse…
Não basta ser, é preciso parecer.
Uma frase mais que batida
mas que neste momento – e
tendo em conta a presunção de inocência
a que cada um de nós tem direito
– apetece reforçar. Na política, e minada
que está a confiança dos eleitores,
aos seus agentes não basta serem sérios.
Têm de parecer sérios e, nos casos em
que se levantam suspeições (sejam
elas justas ou injustas) têm também
de parecer transparentes, sob pena de
contribuírem para aquilo que tanto contestam,
os julgamentos populares.
Há uma semana, era incompreensível
a razão pela qual Carlos Encarnação
deixava cair o director municipal de
urbanismo, criticando implicitamente o
facto de ele acumular aquele cargo com o
de presidente da Associação Académica
de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol.
Hoje, que é público que a PJ está a
investigar a eventual existência de relações
de promiscuidade entre a autarquia,
alguns promotores imobiliários e aquele
clube, podemos permitir-nos imaginar o
que o levou a agir.
Atente-se aos pormenores, agora que
os podemos ver a esta nova luz. Encarnação
não foi capaz de dizer que errou por
não ter exonerado o director municipal
ou por, previamente, não o ter obrigado
a escolher entre a presidência da Académica
e o cargo que ocupava na câmara. E
também não tomou a decisão de o convidar
a abandonar o cargo, o que com toda
a facilidade fez há meses em relação a
uma vereadora, militante da JSD.
Como se não tivesse sido repetida
e insistentemente questionado sobre
o assunto, respondeu ao jornalista do
Diário de Coimbra dizendo que gostava
de “aproveitar a oportunidade” da
entrevista para “explicar melhor” o
que pensa sobre o assunto. E é assim
que, junto àquilo que sempre manteve
– que não existe incompatibilidade legal
entre os dois cargos –, deixa cair duas
frases assassinas. Diz que se estivesse
no lugar de José Eduardo Simões não
faria a acumulação. E acrescenta compreender
“que o director municipal tenha
alguns problemas de consciência”.
Sabendo-se hoje da investigação policial
– e continuando Carlos Encarnação
a escusar-se a falar sobre o assunto – é
legítimo especular que o presidente da
câmara pretendeu, com aquele recado,
ver-se livre de José Eduardo Simões
sem ter de fazer aquilo que, segundo disse,
a sua “consciência jurídica” não lhe
permite – exonerá-lo. Hoje, e a esta nova
luz, é possível perceber também por que
é que José Eduardo Simões não lhe fez o
favor. Por um lado, pela forma como agiu,
Encarnação não o merecia. Por outro, seria
um assumir de culpas que devemos
admitir que não tenha.
Mas o presidente da Câmara de Coimbra
não se ficou por aqui. Dias depois, ordenou,
através de despacho, a demolição
dos oitavos pisos ilegalmente construídos
na Urbanização Jardins do Mondego,
precisamente um dos empreendimentos
que estará a merecer a atenção da PJ.
Mais uma vez, deixou cair pelo caminho
alguém, o seu vereador do Urbanismo,
João Rebelo, que na véspera dissera que
considerava mais sensato prorrogar o
embargo de que a obra foi objecto, há
seis meses, e deixar que a decisão fosse
tomada pelo próximo executivo. João
Rebelo fez a Encarnação o favor de não
se demitir.
Não basta ser, e o presidente da câmara
não se livrará facilmente da imagem de
desorientação que transmitiu nos últimos
dias. Quebrou – em relação a João Rebelo
e até mesmo a José Eduardo Simões – o
dever de lealdade que publicamente exige
aos que consigo trabalham. Mas, principalmente,
continua sem dar explicações aos munícipes. Ainda as deve.
Graça Barbosa Ribeiro, Público, 1-10-2005

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