A PERDA DE TEMPO

"CDS-PP desafia PS a acabar com os feriados religiosos " 23.06.2006 - Lusa

É extraordinário o tempo que se perde com este tipo de discussão, que em nada contribui para o desenvolvimento do País numa altura em que todos devíamos estar unidos na prossecução desse objectivo primordial que é a sustentabilidade da nossa economia e por conseguinte do nosso País.

De facto gostava de ver a oposição com o mesmo empenhamento e assertividade na construção de propostas alternativas às do governo em matéria de crescimento económico e de equilíbrio das finanças públicas e não estar a perder tempo com pequenas "guerrilhas" políticas que apenas servem para "dar nas vistas" e preencher "espaço" mediático.

Comentários

Anónimo disse…
Chama-se a isso uma beata provocação.
Anónimo disse…
Carrissimo é preciso saber respeitar o direito à diferença....né
Anónimo disse…
pregar moral é bom, mas melhor é pratica-la..............
Anónimo disse…
Esse rapaz Melo do CDS/PP é familiar do "inesquecível" cónego Melo?
Anónimo disse…
É apenas filho espiritual.
Anónimo disse…
Quatro folhas tem o trevo

Liberdade quatro silabas.

Não sabem ler é verdade

aqueles para quem escrevo.

M. Alegre
Anónimo disse…
que post de "merda", mesmo ao nível do seu autor...
Anónimo disse…
lembrem-me de não voltar aqui!
O blog oficial do Eng. Sócrates!
Pedro Morgado disse…
Mas de facto, há alguns feriados que deviam mesmo acabar!
Anónimo disse…
este rapaz tem futuro.....
Anónimo disse…
... ao retirarem o patriarca de LX do protocolo de Estado, estão de facto a reconhecer a real separação entre a igreja e o Estado, assim sendo, retirando os feriados religiosos mais aproveitados pelos portugueses: Páscoa e Natal, porque razão há-de ser ferido o :
1 - Corpo de Deus 40 dias depois da Páscoa.
2 -15 de Agosto Assunção de Nossa Senhora
3 - 1 de Novembro Todos os Santos
4 - 8 de Dezembro Imaculada Conceição Padroeira do Reino de Portugal desde 1646.

Na verdade (retirando o Natal e os da Páscoa, são apenas quatro - 4 - feriados), e na verdade, não fazem grande sentido, sobretudo o de 8 de Dezembro onde se comemora a padroeira do Reino...

Foi uma provocação do CDS/PP, pois foi, mas tb tentou mostrar a falta de COERÊNCIA de muita esquerda de ateus: primeiro consideram a igreja um conjunto de charlatões, depois querem a total separação do Estado e das religiões, no fim são contra o fim dos feriados religiosos.

Mas se calhar é mais um daqueles direitos adquiridos dos eleitores que os políticos tanto gostam de defender para manter a migalha de poder (ou a ilusão da migalha,...)...

el s.
Anónimo disse…
Há datas que são comemorativas de acontecimentos universais, sem obrigatoriamente, estarem sob a tutela religiosa.
Por outras palavras, há efemérides de matriz religiosa que, simultaneamente, são importantes acontecimentos históricos.
O problema está no contexto.
O Natal é, por exemplo, um aproveitamento religioso das ancestrais comemorações do solstício de Inverno.
Os equinócios, por exemplo, são acontecimentos que mereceram festejos, comemorações dos nossos antepassados...as gloriosas festas da Primavera e do Verão.
Outros exemplos:
O dia 6 de abril (1129), é uma data que todo o País deveria comemorar como início efectivo da nacionalidade (Afonso Henriques dita uma carta em que se proclama soberano das cidades portuguesas);
Outro exemplo é o, já comemorado, 1º. de Dezembro (restauração), etc.

O que se pode vêr é que, ao longo, da marcha da Humanidade, a Igreja aproveitou-se da sua imensa influência política para incorporar acontecimentos festivos tradicionais no calendário litúrgico e, daí, dar maior ou menor relevância aos "feriados" que quer ou que mais lhe convier.

A Repúbica, laica, tem muitas datas para transformar em "feriados" havendo múltiplos acontecimentos de matriz laica abafados por contextos religiosos, e como explicámos, alguns até coinicidem com os actuais festas religiosas, por manifesto aproveitamento da Igreja.

Agora, se quisermos observar o assunto sob o ponto de vista económico - os chamados índices de produtividade - temos de iniciar outra discussão. Não vale a pena misturar com religião e, muito menos, com o protocolo de Estado.

A introdução deste tema pelo CDS/PP na discussão do protocolo de Estado faz parte da habitual táctica de confundir, explorar o medo (eventual perda de feriados) ou, se quisermos, a desonestidade política de discutir assuntos públicos. Já os conhecemos, são repetitivos na metodologia que usam.
Já foi assim com a IVG e continuarão por estes caminhos... até terem quem lhes dê ouvidos.

Só se assustam os incautos...
O Iluminismo consagrou-se no séc. XVIII!
Anónimo disse…
nem sempre de uma boa moita sai um bom coelho
Anónimo disse…
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