Timor – Um país em erupção

A mais que provável demissão de Mari Alkatiri é um perigoso precedente que põe em causa a democracia e a sobrevivência do país.



"Há alguém por trás destas histórias" – afirma o ainda primeiro-ministro.


Claro que há. E o petróleo não é alheio.

Comentários

Anónimo disse…
A demissão de Alkatiri parece inevitável. E a perda irreparável.
A questão é capaz de ser mesmo de sobrevivência. Timor um satélite da Austrália, como as luas de Saturno?
E Portugal nisto tudo?
Camarelli disse…
O xanana hoje revelou o seu verdadeiro carácter. Timor ficará de luto por causa desta marioneta.
Anónimo disse…
Timor está no meio de vários fogos:

- A Austrália;
- A Indonésia;
- A Igreja católica de Timor;
- O petróleo;
- O rescaldo do Congresso da Fretilin;
- Os "problemas" dos ex-combatentes;
- A indefinição de Xanana;
- O "queimar" de Alkatiri em lume brando;
- etc.

A ordem é arbitária.
Venha o diabo e escolha.

A crise está em evolução...

Os riscos todos sabemos quais são:

1. empenhar a independência (protectorado da Austrália)

2. comprometer o desenvolvimento
(vai ceder na "divisão" do pretróleo com a Austrália e a Indonésia)

3. perder a autonomia política
(irá sucumbir às pretensões da Igreja nas questões da laicidade do regime e outras).

Pior é difícil.

Entretanto a GNR está por lá.
A fazer o quê?
Anónimo disse…
"Pior é difícil."
... mas não impossível.

Xanana escreve a Alkatiri impondo
a sua demissão.

Segue-se o Conselho de Estado.
À saída, Xanana continua a pedir a demissão de Alkatiri ou, em alternativa, ameaça com a sua demissão.

A autoridade do Estado caminha pelas ruas da amargura.
Compreende-se como se chegou a este impasse.

Em geito de epílogo:
Ramos Horta esfrega as mãos...
John Howard, sorri.

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