Numa clara violação da laicidade de Estado, como assinala o Causa Nossa, os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) vão homenagear o seu "padroeiro", S. Jerónimo, incluindo uma missa nas respectivas cerimónias.
A promoção de cerimónias religiosas por serviços públicos é uma grosseira violação da separação da Igreja e do Estado.
Estamos de regresso ao Estado Novo no que se refere à promiscuidade entre o Estado e a Igreja.
Comentários
Anónimo disse…
A laicidade do Estado é algo muito importante, especialmente no que se refere à forma de tratamento por parte do Estado das diversas religiões.
Já Sócrates se tinha benzido em público, como primeiro-ministro, se não estou em erro...
Diogo.
Anónimo disse…
Fonseca e Costa:
Estou de acordo consigo.
Diogo:
Foi verdade que Sócrates se benzeu. Não haveria mal se a cerimónia fosse particular, mas era pública. Foi na inauguração de uma escola algarvia que teve bênção.
Anónimo disse…
A laicidade do Estado é importante, a administração dos HUC reconhecendo a fé da generalidade dos portugueses, manda dizer a missa, que mal à nisso? Só vai quem quer.
Há por aí muito cidadão que não vai à missa nem quer saber disso...mas ficam muito indignados, quando o padre da sua terra, não diz missa nos funerais, nos casamentos e baptizados...em que ficamos? Só porque é costume?
Anónimo disse…
Este berloque continua um nojo. Felizmente, só cá venho de mês a mês. E de cada vez que cá venho, só leio desgraças.
PS - Ó Carlos, com o dinheiro dos teus impostos podes fazer o que quiseres; tu, o teu Governo, o teu Estado. Com o dinheiro dos meus impostos não podes brincar, está bem? Eu acho muito bem a celebração. Ponto final. (Só acharia mal se fosses obrigado a ir; tu e os como tu. Mas não, está decansado. Aquilo é livre. Se calhar nunca reparaste que as igrejas têm as postas abertas e só entra quem quer. Agora mais a sério: vai tratar-te, que isso talvez ainda te passe).
Anónimo disse…
anónimo Dom Out 01, 07:35:48 PM
Peço perdão mas a festa dos HUC é promovida pelo CA para TODOS os funcionários dos HUC. Qualquer um deve poder ir lá, sem ser violentado nas suas convicções.
A história de que só vai quem quer... é boa para as idas "às meninas", para justificar a violência na TV nas horas nobres, etc. Não para uma instituição pública!
Ainda vamos assistir a manifestações da parte dos ateus militantes a gritar palavras de ordem do género: religião nunca mais! Isto é o princípio do fim do mundo... em cuecas!
Anónimo disse…
Por esta ordem de ideias o nosso 1.º deveria ter abandonado a cerimónia de inauguração da escola no Algarve, a bem da laicidade do Estado. Como não o fez até se benzeu... clara violação da laicidade do Estado, crime gravíssimo!!! Demita-se, já, o nosso 1.º ou, então, comecem as manifestações públicas nas ruas das cidades, vilar e aldeias, até se conseguir apeá-lo e colocar no seu lugar um laico às direitas. Perdão, às esquerdas, para não ferir susceptibilidades...
Anónimo disse…
vilar, no comentário anterior deveu-se a manifesto lapso de escrita, pretendendo, como é óbvio, escrever "vilas". Se, eventualmente, alguém se sentiu atingido apresento desculpas...
Anónimo disse…
Pobre daquele que se sente violentado pela fé dos outros!
«Agora, com pena o digo, não tenho qualquer dúvida que [Marcelo Rebelo de Sousa] vai ficar na História como o pior presidente de todos». (Lida no blogue Causa Nossa, Vital Moreira)
Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Já Sócrates se tinha benzido em público, como primeiro-ministro, se não estou em erro...
Diogo.
Estou de acordo consigo.
Diogo:
Foi verdade que Sócrates se benzeu. Não haveria mal se a cerimónia fosse particular, mas era pública. Foi na inauguração de uma escola algarvia que teve bênção.
Há por aí muito cidadão que não vai à missa nem quer saber disso...mas ficam muito indignados, quando o padre da sua terra, não diz missa nos funerais, nos casamentos e baptizados...em que ficamos? Só porque é costume?
Felizmente, só cá venho de mês a mês.
E de cada vez que cá venho, só leio desgraças.
PS - Ó Carlos, com o dinheiro dos teus impostos podes fazer o que quiseres; tu, o teu Governo, o teu Estado.
Com o dinheiro dos meus impostos não podes brincar, está bem?
Eu acho muito bem a celebração. Ponto final. (Só acharia mal se fosses obrigado a ir; tu e os como tu. Mas não, está decansado. Aquilo é livre. Se calhar nunca reparaste que as igrejas têm as postas abertas e só entra quem quer. Agora mais a sério: vai tratar-te, que isso talvez ainda te passe).
Peço perdão mas a festa dos HUC é promovida pelo CA para TODOS os funcionários dos HUC.
Qualquer um deve poder ir lá, sem ser violentado nas suas convicções.
A história de que só vai quem quer... é boa para as idas "às meninas", para justificar a violência na TV nas horas nobres, etc.
Não para uma instituição pública!
Isto é o princípio do fim do mundo... em cuecas!
Como não o fez até se benzeu... clara violação da laicidade do Estado, crime gravíssimo!!!
Demita-se, já, o nosso 1.º ou, então, comecem as manifestações públicas nas ruas das cidades, vilar e aldeias, até se conseguir apeá-lo e colocar no seu lugar um laico às direitas. Perdão, às esquerdas, para não ferir susceptibilidades...
Se, eventualmente, alguém se sentiu atingido apresento desculpas...