Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Não fosse Portugal um país de "especialistas" em tudo e mais alguma coisa.
Ao virar da esquina, ou na mesa do café, está sempre um médico, um juíz, um arquitecto, um treinador de futebol, um engenheiro ou um polícia, todos concentrados na mesma pessoa...
Na época, o dinheiro dos Fundos Europeus, para formação, desapareceu, sem quaisquer efeitos benéficos para o nosso povo.
Resultado desta tramóia, uns quantos orientaram-se, coitaditos...alguns, muitos da UGT, outros não levaram formação e receberam 1.500$00 em vez de 4.500$00. Grande central sindical, a UGT.
Portugal contínua a marcar passo, os ladrões são muitos...
Porque que, de facto, a 1ª oportunidade desperdiçamos... As "novas" vamos ver!
Aliás, deixando as peripécias dos dinheiros da CEE de lado, só me ocorre lançar um desafio (um pouco adivinhatório):
- Quem tramou Torres Couto?