Alvíssaras
Aparentemente um dos trunfos de Von Rompoy na sua eleição para Presidente do Conselho Europeu foi a sua posição contra a adesão da Turquia à União Europeia.
Ora, a meu ver, e salvo respeito por melhor opinião, não me parecem existir argumentos racionais para não admitir a Turquia na UE, pressupondo que esta preencha todos os requisitos objectivos que se exigem aos novos membros.
Ora, não querendo ofender ninguém pessoalmente, ofereço alvíssaras a quem, neste blogue, oferecer argumentos contra a adesão da Turquia à União Europeia que não sejam ou argumentos xenófobos ou argumentos religiosos (i.e. a alegada matriz judaico-cristã da UE, o que quer que isso seja).
Está aberto o debate!
Ora, a meu ver, e salvo respeito por melhor opinião, não me parecem existir argumentos racionais para não admitir a Turquia na UE, pressupondo que esta preencha todos os requisitos objectivos que se exigem aos novos membros.
Ora, não querendo ofender ninguém pessoalmente, ofereço alvíssaras a quem, neste blogue, oferecer argumentos contra a adesão da Turquia à União Europeia que não sejam ou argumentos xenófobos ou argumentos religiosos (i.e. a alegada matriz judaico-cristã da UE, o que quer que isso seja).
Está aberto o debate!
Comentários
No Ponte Europa, até agora, através dos colaboradores que tomaram posição, sempre se defendeu a adesão da Turquia à União Europeia.
Isto não invalida o direito da expressão de sinal contrário dos que ainda se não pronunciaram ou dos que, entretanto, mudarem de opinião, se tiverem argumentos.
o repto não é só aos colaboradores do blogue, mas também aos leitores. Não posso esperar por saber a posição do "Pai de Família"...
"A Turquia não é parte da Europa e nunca o será.
Os valores universais que estão em vigor na Europa, e que são valores fundamentais do cristianismo, perderiam força com a entrada de um grande país muçulmano como a Turquia".
Bem, como sabemos, é um homem de formação jesuíta - estudou na Universidade de Lovaina Economia e Filosofia. O que deu origem a um presidente da UE o mais possível encostado à Direita.
Não será propriamente - para os cidadãos europeus - o presidente do Conselho Europeu, mas o "instrumento" do PPE, para fechar a Europa sob os muros da civilização, dita, ocidental.
O "alargamento" prioritário da UE aos Países de Leste foi a consolidação de uma velha estratégia da Direita, para consolidar a derrota do comunismo - já depois deste ter "implodido". Foi chover no molhado...
Torna-se hoje perfeitamente nítido que, para a União Européia e para o seu equlíbrio geo-político e económico, a mais valia resultante da adesão da Turquia e, também (é necessário ver adiante...), os países da bacia do Mediterrâneo (nomeadamente os do Magrebe) que se aproximassem da UE, a situação actual Europa seria, neste período de globalização, diferente.
Teríamos outras perspectivas políticas e económicas com fundamentos históricos profundos, coisa que a dita civilização judaico-cristã não nos dá (nunca nos deu!).
Aliás, um bom exercício será fazer um estudo comparativo entre e expansão da UE e da OTAN...
A seguir entram na tal UE-A Irão, Iraque, Líbano, Bangladesh, Nepal, Mongólia, etc., etc.
Se outros argumentos não existissem - os tais xenófonos - tal como já foi dito por comentador anterior, o argumento "geográfico" é mais do que suficiente para fechar a porta à Turquia (que, no meu entender, nada tem a ver com a Europa).
Um não crente como eu dificilmente pode debater esta questão sem a fazer passar pela questão religiosa. É que os Católicos, vão-se tolerando e já nos entendemos, mas para um Muçulmano, eu represento Satanás… e depois? :-)
Mas longe de qualquer xenofobia!