A vida inspira-nos… e os bolsos enchem-se!
Hoje o Público (secção de Economia – pág.18) denuncia que 6 clientes devem ao BCP a equivalente a 80% do seu valor em bolsa…
Ora aí temos um banco privado ao serviço de limitados e restritos interesses privados.
O anedótico é que alguns dos mencionados credores participam na sua administração e, nos recentes momentos conturbados em que foi necessária a intervenção da CGD, tornaram-se potenciais compradores.
Portanto, pessoas ou instituições afogadas em dívidas prontas para adquirir o credor, manipulá-lo e negociar a dívida ou, in extremis, declará-la “incobrável”.
Estávamos habituados a considerar a banca como instituições acima de toda a suspeita, provavelmente por influência do comportamento das instituições helvéticas. Há muito tempo que esta pseudo-seriedade, esta honestidade hipócrita, foi sendo sistematicamente desmascarada por economistas e banqueiros.
Na actual crise financeira foi visível – para todos – que a sua grande “qualidade” era a ganância, capaz de passar por cima de tudo e todos e lançar o Mundo no caos.
Não queremos voltar a guardar as nossas economias debaixo dos colchões, nem ficar à mercê dos agiotas. Queremos que as instituições financeiras (bancos comerciais, de investimento, etc.) actuem na mais límpida transparência e sob apertado controlo dos organismos reguladores.
Estamos longe de adquirir este estado de graça. A notícia de hoje desmascara campanhas recentes – as últimas eleições Legislativas - sobre o destino dos créditos bancários. Não vale a pena falar de PME’s quando o meio financeiro anda infestado de tubarões que tudo devoram, esquartejando os cofres bancários e deixando como sobras, para inglês ver, esmolas de parcos tostões.
Assim é difícil incorporar e empenhar as instituições financeiras nacionais na recuperação da crise.
Com esta actuação vampiresca que configura todo este açambarcamento creditário, mais facilmente nos recordamos da saudosa canção de Zeca Afonso:
“…São os mordomos
Do universo todo
Senhores à força
Mandadores sem lei
Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei
Eles comem tudo
E não deixam nada…”
Insultuoso para os que ganham a vida trabalhando no duro, ou para muitos dos portugueses que hoje se encontram no desemprego é o slogan deste Banco:
"A vida inspira-nos." - Millennium bcp
Ora aí temos um banco privado ao serviço de limitados e restritos interesses privados.
O anedótico é que alguns dos mencionados credores participam na sua administração e, nos recentes momentos conturbados em que foi necessária a intervenção da CGD, tornaram-se potenciais compradores.
Portanto, pessoas ou instituições afogadas em dívidas prontas para adquirir o credor, manipulá-lo e negociar a dívida ou, in extremis, declará-la “incobrável”.
Estávamos habituados a considerar a banca como instituições acima de toda a suspeita, provavelmente por influência do comportamento das instituições helvéticas. Há muito tempo que esta pseudo-seriedade, esta honestidade hipócrita, foi sendo sistematicamente desmascarada por economistas e banqueiros.
Na actual crise financeira foi visível – para todos – que a sua grande “qualidade” era a ganância, capaz de passar por cima de tudo e todos e lançar o Mundo no caos.
Não queremos voltar a guardar as nossas economias debaixo dos colchões, nem ficar à mercê dos agiotas. Queremos que as instituições financeiras (bancos comerciais, de investimento, etc.) actuem na mais límpida transparência e sob apertado controlo dos organismos reguladores.
Estamos longe de adquirir este estado de graça. A notícia de hoje desmascara campanhas recentes – as últimas eleições Legislativas - sobre o destino dos créditos bancários. Não vale a pena falar de PME’s quando o meio financeiro anda infestado de tubarões que tudo devoram, esquartejando os cofres bancários e deixando como sobras, para inglês ver, esmolas de parcos tostões.
Assim é difícil incorporar e empenhar as instituições financeiras nacionais na recuperação da crise.
Com esta actuação vampiresca que configura todo este açambarcamento creditário, mais facilmente nos recordamos da saudosa canção de Zeca Afonso:
“…São os mordomos
Do universo todo
Senhores à força
Mandadores sem lei
Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei
Eles comem tudo
E não deixam nada…”
Insultuoso para os que ganham a vida trabalhando no duro, ou para muitos dos portugueses que hoje se encontram no desemprego é o slogan deste Banco:
"A vida inspira-nos." - Millennium bcp
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