Casamentos homossexuais e religião
Os bispos entraram em febre referendária que alastra de forma epidémica aos padres e seus assalariados que descobriram agora as delícias da participação popular.
Não vou acusar os actuais bispos da cumplicidade com a ditadura salazarista, um delito dos antecessores, mas é bom lembrar-lhes que o divórcio, por exemplo, é hoje um direito dos cidadãos que foi conquistado contra a vontade do clero e a exigência de uma Concordata que o Vaticano negociou com Portugal e vários outros Estados fascistas.
Em matéria de direitos individuais talvez valha a pena dizer que a liberdade religiosa só foi reconhecida pelo Concílio Vaticano II e que vem incomodando o actual pontífice.
Voltemos à febre referendária que agita as mitras e faz tremer os báculos: os direitos individuais não se referendam. Entendem os senhores bispos que deve ser submetida a referendo a possibilidade de ser budista, adventista do 7.º dia ou Testemunha de Jeová?
Além de o referendo ter demonstrado que não interessa ao eleitorado, há o direito de pôr em causa a legitimidade representativa da Assembleia da República, legitimidade que os bispos da ditadura não contestaram em mais de quatro décadas de partido único?
Acresce que os partidos disseram durante a campanha eleitoral qual era a posição sobre os casamentos homossexuais e até houve partidos que se comprometeram a viabilizá-los. Foram esses programas que os portugueses sufragaram e cujo cumprimento cabe aos partidos honrar.
O casamento gay é um direito de uma minoria discriminada injustamente, não é uma decisão a que alguém se sinta obrigado.
Não vou acusar os actuais bispos da cumplicidade com a ditadura salazarista, um delito dos antecessores, mas é bom lembrar-lhes que o divórcio, por exemplo, é hoje um direito dos cidadãos que foi conquistado contra a vontade do clero e a exigência de uma Concordata que o Vaticano negociou com Portugal e vários outros Estados fascistas.
Em matéria de direitos individuais talvez valha a pena dizer que a liberdade religiosa só foi reconhecida pelo Concílio Vaticano II e que vem incomodando o actual pontífice.
Voltemos à febre referendária que agita as mitras e faz tremer os báculos: os direitos individuais não se referendam. Entendem os senhores bispos que deve ser submetida a referendo a possibilidade de ser budista, adventista do 7.º dia ou Testemunha de Jeová?
Além de o referendo ter demonstrado que não interessa ao eleitorado, há o direito de pôr em causa a legitimidade representativa da Assembleia da República, legitimidade que os bispos da ditadura não contestaram em mais de quatro décadas de partido único?
Acresce que os partidos disseram durante a campanha eleitoral qual era a posição sobre os casamentos homossexuais e até houve partidos que se comprometeram a viabilizá-los. Foram esses programas que os portugueses sufragaram e cujo cumprimento cabe aos partidos honrar.
O casamento gay é um direito de uma minoria discriminada injustamente, não é uma decisão a que alguém se sinta obrigado.
Comentários
A Igreja, qualquer Igreja, tem o direito de recusar a bênção, mas não tem o direito de se opor às leis civis.
Quanto a sacristão, na minha idade já nem sequer aceitava ser bispo auxiliar.
Não é obrigatório :)
1. Vergonhosa legalização do homicídio/aborto, assassinato de crianças inocentes ainda em ventre Materno;
2. Facilitação (agora já é quase obrigatório porque muito "moderno"...) do divórcio, sem mais, sem litígio, sem culpa, sem aconselhamento, sem tentativa de reconciliação;
3. Atribuição do prémio nobel da literatura a uma credenciada representante do sionismo;
4. Atribuição do prémio nobel da paz a Barak Obama, um credenciado mundialista-relativista-ateu-aborcionista-esquerdista-multiculturalista, etc;
5. Discussão, em Portugal, da eutanásia (agora adormecida, mas vai voltar...), a morte sem dignidade, sem glória, para despejar os indesejados da nossa (vossa...) vida hedonista, egoísta, individualista, materialista, etc;
6. A eminente legalização do emparelhamento paneleiróide, relações estéreis e anti-natura, autênticas aberrações sub-humanóides;
7. Virá o dia, não muito longínquo, da legalização da adopção de criancinhas inocentes por essas parelhas que, com as suas garras nojentas, putrefactas e infectadas pelo demónio, as agarrarão para lhes fazer sabe Deus o quê..;
8. Aberto o precedente, não será de estranhar, na senda do modernismo e da evolução do "homem novo", a legalização do emparelhamento com animais, da pedofilia e outras mais aberrações impensáveis por agora.
ACORDA PORTUGAL, QUE ESTÃO A DESTRUÍR A FAMÍLIA!!!