Sócrates e as violações do segredo de justiça
Confesso que admiro a força anímica do primeiro-ministro, a capacidade de resistência a inimigos perigosos e a interesses que adivinho colossais.
Pelo cálculo das probabilidades nenhuma pessoa normal se poderia ter metido em tantos sarilhos e, pela ponderação do carácter e ambição de Sócrates, dificilmente se aceita que pudesse estar metido em escutas ao PR, em negócios nos mais diversos sectores e a receber gorjetas das mais variadas proveniências.
Só quem esqueceu Santana Lopes na TV a insinuar a homossexualidade de Sócrates, a falar de «colos», como se isso fosse um crime, quem apagou da memória a intriga do director da PJ de Portas/Cardona, a querer assassinar politicamente Ferro Rodrigues – o que conseguiu – e se esqueceu como, onde e com que objectivos nasceu o caso Freeport, pode acreditar na inocência do lixo que circula a céu aberto pelos esgotos da NET e de alguns órgãos de comunicação avençados.
Já morreu o caso das escutas, conhecido por Limagate, com laivos de conspiração; já se trata do caso BPN onde deve ser tratado, na Justiça, sem as fugas de informação; já se deixaram cair os escândalos que faziam as delícias de quem, não tendo ideias, discute casos. Tudo o que sirva para perturbar o Governo, que se esforça por equilibrar o barco no maior vendaval financeiro que varreu o planeta, virá a lume. Depois de um escândalo outro há-se aparecer, sem que as calúnias parem.
Há uma direita que desde o 28 de Maio de 1926 se julga com o direito de ser Governo. Com ou sem eleições, através de um golpe qualquer, nem que tenha de interromper a democracia ou provocar o estado de sítio.
Durante a ditadura poucos sabem como foi difícil lutar contra o governo ilegal. Agora, muitos sabem como é difícil defender o Governo legítimo. A direita tem gente honrada e democrata mas há para aí muito fascista à espera de criar condições para repetir um 28 de Maio. E muito cobarde que tendo a obrigação de defender a estabilidade democrática se esconde para poder estar sempre na mó de cima.
Pelo cálculo das probabilidades nenhuma pessoa normal se poderia ter metido em tantos sarilhos e, pela ponderação do carácter e ambição de Sócrates, dificilmente se aceita que pudesse estar metido em escutas ao PR, em negócios nos mais diversos sectores e a receber gorjetas das mais variadas proveniências.
Só quem esqueceu Santana Lopes na TV a insinuar a homossexualidade de Sócrates, a falar de «colos», como se isso fosse um crime, quem apagou da memória a intriga do director da PJ de Portas/Cardona, a querer assassinar politicamente Ferro Rodrigues – o que conseguiu – e se esqueceu como, onde e com que objectivos nasceu o caso Freeport, pode acreditar na inocência do lixo que circula a céu aberto pelos esgotos da NET e de alguns órgãos de comunicação avençados.
Já morreu o caso das escutas, conhecido por Limagate, com laivos de conspiração; já se trata do caso BPN onde deve ser tratado, na Justiça, sem as fugas de informação; já se deixaram cair os escândalos que faziam as delícias de quem, não tendo ideias, discute casos. Tudo o que sirva para perturbar o Governo, que se esforça por equilibrar o barco no maior vendaval financeiro que varreu o planeta, virá a lume. Depois de um escândalo outro há-se aparecer, sem que as calúnias parem.
Há uma direita que desde o 28 de Maio de 1926 se julga com o direito de ser Governo. Com ou sem eleições, através de um golpe qualquer, nem que tenha de interromper a democracia ou provocar o estado de sítio.
Durante a ditadura poucos sabem como foi difícil lutar contra o governo ilegal. Agora, muitos sabem como é difícil defender o Governo legítimo. A direita tem gente honrada e democrata mas há para aí muito fascista à espera de criar condições para repetir um 28 de Maio. E muito cobarde que tendo a obrigação de defender a estabilidade democrática se esconde para poder estar sempre na mó de cima.
Comentários
Logo, o Expresso é arrasador.
Temos de viver com as pessoas que temos.
Recomendo a audição da RDP no link que aqui deixei: http://rendarroios.blogspot.com/2009/11/refugos-na-tvi.html
* para o desacreditar
* numa intenção pretendida
* a de o quererem derrubar
* Começou com a licenciatura
* que José Sócrates obteve
* afirmando uma falcatrua
* a forma como a deteve
* Passaram depois a projectos
* ditos de sua autoria
* foi na Guarda que maus aspectos
* têm aquelas moradias
* Mas a campanha não parou
* havia pois um objectivo
* o adversário continuou
* como se tratasse dum inimigo
* Quiseram-no pois incriminar
* no processo do Freeport
* foram vários anos a insinuar
* para causar um desnorte
*Ao eleitorado votante
*que embora confuso entendeu
*ser uma campanha revoltante
*por isso estas eleições ele venceu
* Sem lhe dar nenhuma trégua
* e num processo mais recente
* na continuação duma guerra
* dizem agora que ele mente
* No processo “Face Oculta”
* em que o querem envolver
* como se ele tivesse alguma culpa
* com o que está a acontecer
*É o 1º. Ministro mais vilipendiado
*que alguma vez teve Portugal
*os “media” têm-no pois insultado
*como não há memória nacional