A cavaquização dos Estados Unidos da América
Depois de Jorge Sampaio, PR, combatente antifascista, príncipe da política, aristocrata da República, que enobreceu Portugal e a democracia, veio Cavaco Silva.
Nos EUA, caminha para o fim a presidência de Obama, um homem culto, inteligente e humanista, a fazer o melhor que pode a um país capaz do melhor e do pior.
Teme-se que o primata incubado num monte de dólares, sem cultura nem educação, um inquisidor enxertado em talibã, possa ser o novo avatar de Hitler, no País mais poderoso do Planeta, onde o cargo não é simbólico e o botão nuclear fica à sua guarda.
Donald Trump é o Le Pen dos EUA, sem precisar de moderar a linguagem ou de conter a má-criação. Misógino e racista, defensor da tortura como método de investigação e do assassinato das famílias dos terroristas como profilaxia e terapêutica do terrorismo, este homúnculo atrai eleitores, infantilizados e medrosos, como o íman à limalha de ferro.
Não basta que seja derrotado para que se respire de alívio, a (in)cultura que lhe serve de húmus é o fermento de um tenebroso futuro que apenas fica adiado.
A Humanidade está refém do medo e ressentimento, a caminho de totalitarismos, novos ou velhos, a debater-se num labirinto cuja saída é o abismo.
Nos EUA, caminha para o fim a presidência de Obama, um homem culto, inteligente e humanista, a fazer o melhor que pode a um país capaz do melhor e do pior.
Teme-se que o primata incubado num monte de dólares, sem cultura nem educação, um inquisidor enxertado em talibã, possa ser o novo avatar de Hitler, no País mais poderoso do Planeta, onde o cargo não é simbólico e o botão nuclear fica à sua guarda.
Donald Trump é o Le Pen dos EUA, sem precisar de moderar a linguagem ou de conter a má-criação. Misógino e racista, defensor da tortura como método de investigação e do assassinato das famílias dos terroristas como profilaxia e terapêutica do terrorismo, este homúnculo atrai eleitores, infantilizados e medrosos, como o íman à limalha de ferro.
Não basta que seja derrotado para que se respire de alívio, a (in)cultura que lhe serve de húmus é o fermento de um tenebroso futuro que apenas fica adiado.
A Humanidade está refém do medo e ressentimento, a caminho de totalitarismos, novos ou velhos, a debater-se num labirinto cuja saída é o abismo.
Comentários