Um prévio e sucinto alerta…

Todos os dias a evolução política europeia traz surpresas. Assentemos arraiais sobre a câmara de Roma link

Nas eleições municipais de Junho próximo concorrem 4 candidatos que se reclamam da herança política de Mussolini.  
São eles: Georgia Meloni, Francesco Storace, Simone Di Stefano e Alfredo Lorio. Alguns deles directamente ligados ao MSI (Movimento Social Italiano) de inspiração mussoliniana, outros passaram pelas sórdidas governações de Berlusconi e de Fini e finalmente quase todos mergulhados em organizações secretas e ultra-nacionalistas. Um 'caldo' perfeito.

Di Stefano, p. exº, nasce das profundezas da extrema-direita como é a ‘casa Pound’ (neo-fascista) e Lorio que se acoita na “Trifoglio-Popolo della vita” (Movimento do Trevo) até pretendeu vestir as roupagens de 'okupa'. Vale tudo!

Esta a nóvel expressão política europeia de proximidade (autárquica). Baseia-se em questões sociais candentes e fraturantes como a habitação, a família, o casamento homossexual, o aborto, etc.

Não é difícil detectar por detrás de toda esta movimentação o dedo da Igreja. Quando olhamos para estas novas expressões surge-nos a ideia que a Democracia Cristã está a tentar ressuscitar do limbo para aonde se remeteu absorvida pela Direita tout court (e para onde foi empurrada por infindáveis escândalos, pela corrupção e ligações à Cosa Nostra).
 
A extrema direita italiana (neofascista) tenta reviver através de organizações fragmentárias, esparsas, de novo look e deambulantes fugidias pelas doutrinas da extrema-direita fascista que bem no fundo cultivam a ideologia de Mussolini e mostram em público a face humana de democracia-cristã cultivada no pós-guerra pelo filósofo Emmanuel Mounier (que influenciou ideologicamente Rolão Preto) e outros.

Esta a “cama” que Assunção Cristas está a fazer para o CDS/PP se deitar. Aqui nesta praia à beira mar plantada.

Quo vadis Europa?

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