O canto do cisne
Cavaco Silva já escolheu o daguerreótipo com que enriquecerá a galeria dos Presidentes da República. Não tendo um Eduardo Gajeiro para lhe fixar o retrato, encomendou-o ao conhecido artista de nus que cultiva temas homossexuais, de seu nome Carlos Barahona Possollo.
O toque de humor que a presença dos livros representa, nomeadamente a Constituição, não é sarcasmo do pintor, foi exigência do modelo.
O retrato que se vê na imagem que o modelo contempla embevecido, com a bandeira nacional atrás, foi ao gosto da família, dos amigos e do próprio. Está de pé, com uma caneta numa mão e a outra sobre a Constituição, e foi dele a imposição dos adereços.
No Museu da Presidência da República, a partir de amanhã, em substituição do próprio, fica o retrato pintado por Possollo.
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