O PR e aprovação do OE-2016
O PR, promulgou ontem o OE-2016, cujo adiamento se deveu à mesquinha embirração do seu predecessor que protelou a posse do governo legítimo, com graves prejuízos para o País.
Marcelo fez o que devia, sob pena de ter de o promulgar, exatamente igual, depois de a AR o confirmar, sem as humilhações reincidentes do antecessor, quiçá por masoquismo, em vários diplomas.
A inovação desta promulgação residiu na inédita e simpática explicação ao país, durante uma conversa em família, à hora do chá. Fê-lo com a mestria de excelente comunicador, deixando a impressão de que podia fazer diferente e, com os exemplos herdados, lhe era permitida uma birra numa matéria que não é da sua competência e em que não lhe cabe a mínima responsabilidade.
Entre lugares-comuns, instou o Governo e a administração pública a serem rigorosos na execução, sob pena de voltarmos a ter um OE Retificativo “como a nossa prática dos últimos anos já demonstrou”, numa estridente censura ao anterior Governo que nem um só OE apresentou, sem necessidade de outro OE Retificativo.
Passada a certidão de óbito a Passos Coelho, depois de Paulo Portas, mais inteligente e bem preparado, ter entrado em recolhimento, o PR continua mestre na encenação e nos acertos de contas.
Só falta agora que Passos Coelho faça a Cavaco Silva a homenagem que pondera, e lhe deve, no Congresso do PSD, para apagar definitivamente a memória da pior direita que fustigou Portugal.
Curiosamente, é um PR conservador, civilizado e culto que preside às exéquias fúnebres dessa direita de má memória. Ironias da História!
Marcelo fez o que devia, sob pena de ter de o promulgar, exatamente igual, depois de a AR o confirmar, sem as humilhações reincidentes do antecessor, quiçá por masoquismo, em vários diplomas.
A inovação desta promulgação residiu na inédita e simpática explicação ao país, durante uma conversa em família, à hora do chá. Fê-lo com a mestria de excelente comunicador, deixando a impressão de que podia fazer diferente e, com os exemplos herdados, lhe era permitida uma birra numa matéria que não é da sua competência e em que não lhe cabe a mínima responsabilidade.
Entre lugares-comuns, instou o Governo e a administração pública a serem rigorosos na execução, sob pena de voltarmos a ter um OE Retificativo “como a nossa prática dos últimos anos já demonstrou”, numa estridente censura ao anterior Governo que nem um só OE apresentou, sem necessidade de outro OE Retificativo.
Passada a certidão de óbito a Passos Coelho, depois de Paulo Portas, mais inteligente e bem preparado, ter entrado em recolhimento, o PR continua mestre na encenação e nos acertos de contas.
Só falta agora que Passos Coelho faça a Cavaco Silva a homenagem que pondera, e lhe deve, no Congresso do PSD, para apagar definitivamente a memória da pior direita que fustigou Portugal.
Curiosamente, é um PR conservador, civilizado e culto que preside às exéquias fúnebres dessa direita de má memória. Ironias da História!
Comentários
É preciso perceber porque acontece um antagonismo tão gritante...