A (des)coligação de direita e o Banco de Portugal
A autonomia do Banco de Portugal (BP) levou os governos a acertarem a nomeação dos governadores com o maior partido da oposição. O atual, Carlos Costa, foi nomeado pelo PS, consultando o PSD. Na recondução, Maria Luís e Passos Coelho decidiram ignorar o PS, como se o anterior mandato não devesse ser escrutinado, depois da tragédia BPN.
Hoje, percebe-se melhor a “demissão irreversível” de Paulo Portas quando da elevação a ministra de Maria Luís Albuquerque, com falta de currículo e de preparação, além do passado, que a desaconselhava. Portas não suporta a impreparação e as falhas éticas, nos outros partidos.
A recondução de Carlos Costa teve oposição declarada do PS, PCP e BE, e a silenciosa do CDS, o que não obstou a que, após 8 [oito] chumbos de Bruxelas a sucessivos planos de reestruturação do Banif, ocultados aos portugueses, Maria Luís imputasse ao BP a culpa própria, dizendo ser “claramente um problema de supervisão” o que ocorreu com o Banif e o Novo Banco, já esquecida do apoio de Cavaco Silva a Carlos Costa, contra a oposição (PS, BE e PCP), “aconselho a "estudar" quem questiona o Governador” [sic].
No sábado, quando Portas se despediu do CDS, iniciando o período de nojo para novas ambições, criticou o BP que “continua a falhar” [sic], tal como o fez a sua sucessora.
Os panegiristas da direita, desta direita extremista e ansiosa pelo regresso ao poder, não censuraram Maria Luís, Passos Coelho e Paulo Portas, que o reconduziram, e elogiaram o apoio de Cavaco, economista jubilado e cúmplice do trio, mas, quando António Costa se queixou do Governador, vieram, em coro, para a comunicação social, os avençados e ‘independentes’ do costume, a acusar o PM de “falta de sentido de Estado”.
A máquina trituradora da direita, nostálgica das colónias e da ditadura, já não disfarça as incoerências e a raiva. Urge impedir alternativas políticas e, se possível, a alternância. Maria Luís já está a ser reabilitada pelo Partido Popular Europeu para substituir Passos Coelho, certo de que a memória dos países é curta.
‘Reacionários de todo o mundo, uni-nos.’
Hoje, percebe-se melhor a “demissão irreversível” de Paulo Portas quando da elevação a ministra de Maria Luís Albuquerque, com falta de currículo e de preparação, além do passado, que a desaconselhava. Portas não suporta a impreparação e as falhas éticas, nos outros partidos.
A recondução de Carlos Costa teve oposição declarada do PS, PCP e BE, e a silenciosa do CDS, o que não obstou a que, após 8 [oito] chumbos de Bruxelas a sucessivos planos de reestruturação do Banif, ocultados aos portugueses, Maria Luís imputasse ao BP a culpa própria, dizendo ser “claramente um problema de supervisão” o que ocorreu com o Banif e o Novo Banco, já esquecida do apoio de Cavaco Silva a Carlos Costa, contra a oposição (PS, BE e PCP), “aconselho a "estudar" quem questiona o Governador” [sic].
No sábado, quando Portas se despediu do CDS, iniciando o período de nojo para novas ambições, criticou o BP que “continua a falhar” [sic], tal como o fez a sua sucessora.
Os panegiristas da direita, desta direita extremista e ansiosa pelo regresso ao poder, não censuraram Maria Luís, Passos Coelho e Paulo Portas, que o reconduziram, e elogiaram o apoio de Cavaco, economista jubilado e cúmplice do trio, mas, quando António Costa se queixou do Governador, vieram, em coro, para a comunicação social, os avençados e ‘independentes’ do costume, a acusar o PM de “falta de sentido de Estado”.
A máquina trituradora da direita, nostálgica das colónias e da ditadura, já não disfarça as incoerências e a raiva. Urge impedir alternativas políticas e, se possível, a alternância. Maria Luís já está a ser reabilitada pelo Partido Popular Europeu para substituir Passos Coelho, certo de que a memória dos países é curta.
‘Reacionários de todo o mundo, uni-nos.’
Ponte Europa / Sorumbático
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