Bloco de Esquerda. Conversas diversas
«O Estado também não pode ser ateu, deísta, livre-pensador; e não pode ser, pelo mesmo motivo porque não tem o direito de ser católico, protestante, budista. O Estado tem de ser céptico, ou melhor dizendo indiferentista» Sampaio Bruno, in «A Questão religiosa» (1907).
«O Estado nada tem com o que cada um pensa acerca da religião. O Estado não pode ofender a liberdade de cada qual, violentando-o a pensar desta ou daquela maneira em matéria religiosa». Afonso Costa, in «A Igreja e a Questão Social» (1895).
Nota: Uma excelente inciativa do Bloco de Esquerda na defesa da República e Laicidade.
Comentários
Eu sou a favor de um estado confessional católico, respeitador dos valores do povo de Portugal.
Só assim será possível manter os valores morais, de vida, respeito e dignidade ancestrais da nossa Nação.
Um estado ateu é promotor da destruição desses valores. É promotor da libertinagem, da promiscuidade, da cultura de morte, da destruição da nossa identidade ancestral, da nossa grandeza, que sempre se baseou no Amor a Jesus Cristo.
Só uma sociedade cristã poderá oferecer às gerações vindouras a nossa identidade, os nossos valores de base.
Num Estado Católico seria impossível ver o que vê hoje: a paneleiragem a querer casar e adoptar crianças, o homicídio-aborto e a despenalização das galdérias abortadeiras, a eutanásia, o desrespeito pelo Clero, as drogas a circularem e a criação de salas de chuto em vez de porem os drogados na cadeia...
Cultura de morte ateia e esquerdista.
Destruição nacional.
Só um ESTADO CATÓLICO nos poderá restaurar como Nação com valores supremos de respeito, caridade, moral e VIDA.
Num Estado Católico nunca, mas nunca, se discutiria a VIDA!
A VIDA é SAGRADA e INDISCUTÍVEL!
Nunca se discutiria o genocídio de bebés inocentes, NUNCA!
Sois uns bárbaros insensíveis!
Respeitai a Santa Madre Igreja!
Um pouco de respeito pela liberdade alheia talvez não lhe ficasse mal.
Mas como ainda vive na Idade Média é o Concílio de Trento que o inspira e não o Vaticano II.
A liberdade que o senhor tem de ser católico é a mesma que eu reivindico para quem o não queira ser.
Todos sabemos que em Portugal não se vive em liberdade. Há vozes que são silenciadas porque são incómodas.
Porque é que só depois de muita pressão é que o nome do Professor Doutor António de Oliveira Salazar apareceu na eleição dos "grandes portugueses" onde está, pasme-se, o terrorista cunhal.
E porque é que o Professor João César das Neves não tem aparecido na TV?
Porque é que os actos patrióticos do PNR, na sua cruzada pela moralização da vida da Nação, não aparecem na TV?
Pode dizer-me, senhor Carlos Esperança, o "homem da liberdade"?
Ninguém merce ter um pai como tu, ó atrasado mental.
No tocante á separação igrejas estado plenamente de acordo.
Um estado não confessional não destrói coisa nenhuma, nem promove nada disso de que V. o acusa.
Se promove alguma coisa é a liberdade de cada um, e a responsabilidade cívica dos cidadãos no uso dessa liberdade.
O que o meu amigo advoga é o regime da carneirada, que já se viveu por cá durante longos anos, com os resultados fatais conhecidos.
Só a liberdade e a consciência cívica (que nós ainda não temos porque nos impediram de a criar) podem levar qualquer povo a bom porto. O resto é história medieval.
Agora, o que está a dar, são os casamentos homosexuais e pasme-se a adopção de crianças por essa gente...este governo, subreptíciamente tem isso no seu programa, quando entender vai legislar, nas costas de todos nós. Claro, não terão coragem dum referendo sobre o assunto...os portugueses diriam não e eles sabem.
Julgo seria melhor começar pela mãe (ou o pai) de todos os referendos que, na sua cabeça, serviriam para obstaculizar todas as reformas sociais presentes ou vindouras.
Esse referendo (se fosse possível - não o é constitucionalmente) versaria sobre a natureza do Estado português - confessional ou não confessional?
Depois disso, com certeza, que continuaria a evocar a inspiração divina para as suas "certezas". Para si - e ao contrário do que sustenta - julgo que não teria qualquer interesse os referendos.
Os conceitos dogmáticos dominam a sua cabeça, não manifestando qualquer capacidade humana para o diálogo.
A afirmação: "Só uma sociedade cristã poderá oferecer às gerações vindouras a nossa identidade, os nossos valores de base.", mostra o seu enviesamento, ou a total deturpação, das questões identitárias dos povos e dos valores que informam a sociedade moderna.
"Pai de Família":
Parece conviver bem com as verdades oficiais. Eu não e, todos os dias, educo os meus filhos, para que também, não se resignem a isso. Para que procurem, com dignidade e abertura de espírito, a "sua" verdade.
O respeito pelos "outros" baseia-se, antes de tudo, na humildade.
Como sabe uma... virtude cristã.
Sim aos valores morais, sim à tolerância, sim à liberdade.
D'outro pai de família.
O único Estado teocrático católico do mundo é o Vaticano.
E nem maternidade tem.
Portanto, em relação à vida não tem experiência conhecida.
Quanto aos estados ateus também sou contra. São tão perversos como os confessionais.
O Estado deve ser neutro para poder albergar os pais de família, as mães de Bragança, os católicos inquisidores e os muçulmanos das 5 orações diárias..
Desculpa de só agora voltar a este espaço, mas tenho mais que fazer do que andar sempre a escrever aqui! Eu trabalho, sabes?!
Só para te dizer a ti e a todos os leitores que não tiveram oportunidade de ver e ouvir este debate, que levaste um granda baile de um verdadeiro intelectual, de nome Rosas.
Aprendeste alguma coisa? Aquilo sim, aquilo é que é falar! Pelo menos sabes manter um diálogo lógico e intiligente!
Ele pelo menos não é um pseudo-intelectual...