Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
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"Para além de Rui Pereira, os socialistas propuseram ainda os nomes de Ana Maria Guerra Martins, professora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e de Carlos Alberto Fernando Cadilha, juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça. Por outro lado, João Eduardo Cura Mariano Esteves, juiz-desembargador do Tribunal da Relação do Porto; José Manuel Cardoso Borges Soeiro, juiz-conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça; e Maria Lúcia Amaral, professora da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa constam da lista escolhida pelo PSD".