Primeiro foram os funcionários, depois os pensionistas, a seguir, outra vez, os funcionários e pensionistas e, finalmente, castigam-se os cônjuges que sobrevivem. Deviam acompanhar o morto à pira funerária.
Um destino cruel para um povo. Todavia, ontem, assistimos a mais uma farsola política. Passos Coelho teve o dislate de alertar acerca de um: “choque de expectativas...” link. Como se os portugueses guardassem algum tipo de expectativa sobre este miserável Governo que se ajoelhou aos pés da austeridade e só pretende terminar quando não restar pedra sobre pedra. É de supor que esta desenvergonhada mensagem também se dirigia ao seu companheiro de coligação que, segundo se depreendeu, alimentou a expectativa de um ‘novo ciclo’ e agora enfrenta um 'carrossel de austeridade' absolutamente irrevogável.
Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
“Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso, mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...” “A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.” “Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.” “A Aeronáutica, como várias vezes disse, é um complemento da navegação marítima, pois com o progresso da técnica e a rapidez da vida de hoje, era necessário por vezes chegar mais depressa.” “O caminho certo é o que Portugal está seguindo; e mesmo que assim não fosse não há motivo para nos arrependermos ou para arrepiar caminho” [1964] “Eu devo dizer que as incompreensões e as críticas – e quando me refiro ás críticas refiro-me àquelas que não sã...
Comentários
Todavia, ontem, assistimos a mais uma farsola política.
Passos Coelho teve o dislate de alertar acerca de um: “choque de expectativas...” link.
Como se os portugueses guardassem algum tipo de expectativa sobre este miserável Governo que se ajoelhou aos pés da austeridade e só pretende terminar quando não restar pedra sobre pedra.
É de supor que esta desenvergonhada mensagem também se dirigia ao seu companheiro de coligação que, segundo se depreendeu, alimentou a expectativa de um ‘novo ciclo’ e agora enfrenta um 'carrossel de austeridade' absolutamente irrevogável.