O PR adormecido e bem pago
Depois da vingança, e de satisfeito o ódio de estimação a Sócrates, estado de alma em que estava bem acompanhado, o PR ficou embevecido com o Governo que quis.
Não previu que o novo PM seria absolutamente incapaz e que o Governo se tornaria um albergue espanhol; que ministros do seu tempo de PM pudessem tornar-se casos de polícia; que o Presidente de um país estrangeiro achincalhasse Portugal, publicamente, durante a sua visita, e se remetesse ao silêncio; que o seu antigo ministro Machete faria uma viagem a Angola e, longe de melhorar as relações entre os dois países, humilhasse Portugal e as suas instituições.
Cavaco, tão lesto a interromper férias para zurzir a A.R., a propósito do infeliz estatuto autonómico dos Açores, acabou a engolir a destemperada manifestação de azedume. E, no desprezo pela legitimidade de outro órgão da soberania, semeou os ventos que agora se viraram contra si.
Ninguém esquece que o seu secretário de Estado das Finanças é o principal responsável do maior escândalo financeiro alguma vez ocorrido em Portugal, que dos seus Governos saíram os estrategas de grandes escândalos e de prováveis crimes. O líder parlamentar do seu partido juntou-se ao grupo de malfeitores do BPN e é acusado de assassínio no Brasil.
Só Vale e Azevedo continua preso, quiçá por ter sido chefe de Gabinete do PM Pinto Balsemão e não de outro.
A dissolução ética e a erosão das instituições precisa da franca vigilância do PR, a quem não pode faltar independência – o que não é o caso –, e honestidade irrefutável, virtude que certamente o exorna, pois é preciso que alguém nasça duas vezes para ser tão sério como ele.
O que o País não pode tolerar é o silêncio do PR, perante o despudorado ataque da Sr.ª Christine Lagarde ao T. C. e, sobretudo, do do Sr. Barroso, PM cúmplice da invasão do Iraque, que fugiu para Bruxelas durante o mandato, e, que em Portugal fez recentemente uma atrevida e desvairada chantagem sobre o Tribunal Constitucional.
Que outro PR sofreria em silêncio tão graves ofensas que a todos nos envergonham?
Não previu que o novo PM seria absolutamente incapaz e que o Governo se tornaria um albergue espanhol; que ministros do seu tempo de PM pudessem tornar-se casos de polícia; que o Presidente de um país estrangeiro achincalhasse Portugal, publicamente, durante a sua visita, e se remetesse ao silêncio; que o seu antigo ministro Machete faria uma viagem a Angola e, longe de melhorar as relações entre os dois países, humilhasse Portugal e as suas instituições.
Cavaco, tão lesto a interromper férias para zurzir a A.R., a propósito do infeliz estatuto autonómico dos Açores, acabou a engolir a destemperada manifestação de azedume. E, no desprezo pela legitimidade de outro órgão da soberania, semeou os ventos que agora se viraram contra si.
Ninguém esquece que o seu secretário de Estado das Finanças é o principal responsável do maior escândalo financeiro alguma vez ocorrido em Portugal, que dos seus Governos saíram os estrategas de grandes escândalos e de prováveis crimes. O líder parlamentar do seu partido juntou-se ao grupo de malfeitores do BPN e é acusado de assassínio no Brasil.
Só Vale e Azevedo continua preso, quiçá por ter sido chefe de Gabinete do PM Pinto Balsemão e não de outro.
A dissolução ética e a erosão das instituições precisa da franca vigilância do PR, a quem não pode faltar independência – o que não é o caso –, e honestidade irrefutável, virtude que certamente o exorna, pois é preciso que alguém nasça duas vezes para ser tão sério como ele.
O que o País não pode tolerar é o silêncio do PR, perante o despudorado ataque da Sr.ª Christine Lagarde ao T. C. e, sobretudo, do do Sr. Barroso, PM cúmplice da invasão do Iraque, que fugiu para Bruxelas durante o mandato, e, que em Portugal fez recentemente uma atrevida e desvairada chantagem sobre o Tribunal Constitucional.
Que outro PR sofreria em silêncio tão graves ofensas que a todos nos envergonham?
Comentários
a democracia refina teias de escravidão!
paulatinamente uma sombra cobre o chão
rouba o sol desta terra onde cumpro meus dias.
na subserviência de formulários inócuos
alimento o monstro por labirínticas vias
ganho comodidades funcionais. não pensar
a cada manhã, sete dias! a roupa que levar
se está frio ao sair à rua nas estúrdias
liberdades: respirar, existir ajustado
amanhã, vender-me-à ouro em fantasias.
e dir-me-à num arroubo de bondade
se almoço ou janto, ébrio de liberdade.