Voltaram as guerras religiosas
Quando julgávamos que a secularização tinha contido as pulsões homicidas em nome de Deus, esquecíamos o cancro que corroeu povos tribais e países civilizados onde germina o ódio e floresce a fé. A laicidade não foi suficiente, nem na Europa, para impedir que a fanatização tivesse lugar nas madraças e mesquitas.
Muitos europeus caucasianos, sem emprego nem futuro, aderiram ao mais implacável dos monoteísmos – o Islão –, e combatem por um déspota virtual ao serviço do ódio, do tribalismo e de um “misericordioso” profeta analfabeto, impacientes por impor a sharia.
Depois do tirocínio na Síria, Iraque, Iémen ou Líbia, vão regressar à Europa, cheios de ódio e de tempo, com enorme experiência militar, ansiosos de virgens e rios de mel!
Blair, grotesca caricatura de católico, dissimulado anglicano, enquanto PM, conduziu com Bush a guerra assassina contra o Iraque, arrastando idiotas úteis, Aznar e Barroso. Sentiu agora necessidade de mentir, outra vez, dizendo que a atual tragédia do Iraque é alheia às armas químicas que brotaram da cabeça dele, de Bush e dos outros cruzados que o invadiram.
O Islão, a cópia grosseira do cristianismo, com laivos de judaísmo, falhada a civilização árabe, converteu-se, no seu primarismo, numa mancha de óleo que escorreu para o Irão e Turquia e contaminou povos onde a repressão política sobre o clero tornara pacíficas as religiões. É certo que o sionismo o ajuda a exacerbar o ódio, mas ninguém pense que a destruição de Israel pacificaria a horda de fanáticos viciados em jejuns e orações.
Europa e EUA, embevecidos com a paz religiosa de que têm gozado, salvo o sobressalto na ex-Jugoslávia, imaginam que na Turquia governa um “muçulmano moderado”, como se o substantivo fosse compatível com o adjetivo.
Não entenderam o genocídio de utus e tutsis, incitados os ódios tribais pelo proselitismo cristão, a tragédia africana na zona do Sahel, com muçulmanos a massacrar os cristãos, tensões na Índia entre hindus e islamitas, enfim, a globalização da “banalidade do mal”, na expressão de Hannah Arendt, para decifrar a perversidades de criaturas imbecilizadas por um credo e fanatizadas na obediência a um ser imaginário.
Há uma ameaça religiosa global à espreita, a demência ecuménica que serve interesses económicos, redistribui recursos energéticos e concentra a riqueza nos fornecedores de armas.
E nós, ingénuos, a julgar que o fanatismo não é contagioso.
Muitos europeus caucasianos, sem emprego nem futuro, aderiram ao mais implacável dos monoteísmos – o Islão –, e combatem por um déspota virtual ao serviço do ódio, do tribalismo e de um “misericordioso” profeta analfabeto, impacientes por impor a sharia.
Depois do tirocínio na Síria, Iraque, Iémen ou Líbia, vão regressar à Europa, cheios de ódio e de tempo, com enorme experiência militar, ansiosos de virgens e rios de mel!
Blair, grotesca caricatura de católico, dissimulado anglicano, enquanto PM, conduziu com Bush a guerra assassina contra o Iraque, arrastando idiotas úteis, Aznar e Barroso. Sentiu agora necessidade de mentir, outra vez, dizendo que a atual tragédia do Iraque é alheia às armas químicas que brotaram da cabeça dele, de Bush e dos outros cruzados que o invadiram.
O Islão, a cópia grosseira do cristianismo, com laivos de judaísmo, falhada a civilização árabe, converteu-se, no seu primarismo, numa mancha de óleo que escorreu para o Irão e Turquia e contaminou povos onde a repressão política sobre o clero tornara pacíficas as religiões. É certo que o sionismo o ajuda a exacerbar o ódio, mas ninguém pense que a destruição de Israel pacificaria a horda de fanáticos viciados em jejuns e orações.
Europa e EUA, embevecidos com a paz religiosa de que têm gozado, salvo o sobressalto na ex-Jugoslávia, imaginam que na Turquia governa um “muçulmano moderado”, como se o substantivo fosse compatível com o adjetivo.
Não entenderam o genocídio de utus e tutsis, incitados os ódios tribais pelo proselitismo cristão, a tragédia africana na zona do Sahel, com muçulmanos a massacrar os cristãos, tensões na Índia entre hindus e islamitas, enfim, a globalização da “banalidade do mal”, na expressão de Hannah Arendt, para decifrar a perversidades de criaturas imbecilizadas por um credo e fanatizadas na obediência a um ser imaginário.
Há uma ameaça religiosa global à espreita, a demência ecuménica que serve interesses económicos, redistribui recursos energéticos e concentra a riqueza nos fornecedores de armas.
E nós, ingénuos, a julgar que o fanatismo não é contagioso.
Ponte Europa / Sorumbático
Comentários
Também há os fanáticos do disfarce!
E há tanto para disfarçar, que a guerra não vai ter fim...
À esquerda há um discurso de patrão que incomoda.