Durão Barroso e os revezes de um proxeneta da política
Durão Barroso é um sólido talento, hábil intriguista e saprófita dos americanos. Foi um dos cruzados que viu as armas de destruição maciça de Saddam, motivo suficiente para o tornar cúmplice entusiasta da invasão do Iraque, com Bush, Blair e Aznar.
A fuga para Bruxelas foi precedida da total incapacidade de remodelar o seu Governo e do endosso a Santana Lopes. Deve ao compadre Martins da Cruz as negociações para que pudesse substituir Aznar, entretanto queimado, enquanto alimentava os órgãos de comunicação social com declarações de que o seu candidato ao lugar era o prestigiado comissário europeu António Vitorino.
A subserviência à Alemanha, França e EUA garantiram-lhe dois mandatos, terminados de forma pouco gloriosa. Pretende agora ser candidato à sucessão de Cavaco com uma certeza, não seria pior.
Em Portugal, teve de aliar-se a Passos Coelho, tão pouco recomendável quanto ele, após ter sido o mordomo da Sr.ª Merkel contra os interesses portugueses. A sua obsessão de defesa da direita levou-o a difamar Vítor Constâncio como responsável, por incúria, da maior burla financeira da nossa História, cometida pelos seus colegas de partido e de Governo.
Sabendo que o Banco de Portugal não tem meios de coação contra os bancos privados, tal é o poder do capital financeiro, nem legitimidade para os controlar, encontrou no ex-Governador o bode expiatório para acusar o polícia e defender os ladrões.
Azar teve há pouco quando repetiu a calúnia com Espanha, quando acusou o Governo de Zapatero e o Banco Central de Espanha, não o Banco Lehman Brothers, este também por falhas de supervisão, na crise da dívida soberana.
Aconteceu que, tal como quando roubou mobília na Faculdade de Direito de Lisboa, e a levou para a sede do MRPP e Arnaldo de Matos o obrigou a devolvê-la, também uma televisão espanhola, atenta, o afrontou, acusando-o de ingerência na política espanhola e de ignorância quanto às possibilidades de fiscalização do banco central.
Curiosamente, neste momento, depois de o BES ter sonegado informação ao Banco de Portugal, de ter cometido irregularidades graves e de tudo apontar para outra tragédia financeira, ninguém acusa o Banco de Portugal, hoje com mais poderes, nem o Governo que certamente não recusou o apoio para a campanha eleitoral.
Dois pesos e duas medidas de um proxeneta da política.
A fuga para Bruxelas foi precedida da total incapacidade de remodelar o seu Governo e do endosso a Santana Lopes. Deve ao compadre Martins da Cruz as negociações para que pudesse substituir Aznar, entretanto queimado, enquanto alimentava os órgãos de comunicação social com declarações de que o seu candidato ao lugar era o prestigiado comissário europeu António Vitorino.
A subserviência à Alemanha, França e EUA garantiram-lhe dois mandatos, terminados de forma pouco gloriosa. Pretende agora ser candidato à sucessão de Cavaco com uma certeza, não seria pior.
Em Portugal, teve de aliar-se a Passos Coelho, tão pouco recomendável quanto ele, após ter sido o mordomo da Sr.ª Merkel contra os interesses portugueses. A sua obsessão de defesa da direita levou-o a difamar Vítor Constâncio como responsável, por incúria, da maior burla financeira da nossa História, cometida pelos seus colegas de partido e de Governo.
Sabendo que o Banco de Portugal não tem meios de coação contra os bancos privados, tal é o poder do capital financeiro, nem legitimidade para os controlar, encontrou no ex-Governador o bode expiatório para acusar o polícia e defender os ladrões.
Azar teve há pouco quando repetiu a calúnia com Espanha, quando acusou o Governo de Zapatero e o Banco Central de Espanha, não o Banco Lehman Brothers, este também por falhas de supervisão, na crise da dívida soberana.
Aconteceu que, tal como quando roubou mobília na Faculdade de Direito de Lisboa, e a levou para a sede do MRPP e Arnaldo de Matos o obrigou a devolvê-la, também uma televisão espanhola, atenta, o afrontou, acusando-o de ingerência na política espanhola e de ignorância quanto às possibilidades de fiscalização do banco central.
Curiosamente, neste momento, depois de o BES ter sonegado informação ao Banco de Portugal, de ter cometido irregularidades graves e de tudo apontar para outra tragédia financeira, ninguém acusa o Banco de Portugal, hoje com mais poderes, nem o Governo que certamente não recusou o apoio para a campanha eleitoral.
Dois pesos e duas medidas de um proxeneta da política.
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