Portugal – um país disfuncional
Com o PR em descanso, talvez ignorando ainda os resultados das eleições europeias em que o seu pedido de participação mostrou o grau de desprezo a que o eleitorado o vota, e cujos resultados revelaram a aversão que a coligação no poder e ele próprio granjearam, o Governo continua à solta, desvairado e rancoroso.
Um tal Marco António, bípede sem freio, a trote pelas televisões, almocreve de Miguel Relvas, perdido o bridão do pudor, rosna, zurra e crocita impropérios contra o Tribunal Constitucional, sem que alguém da venatória o agarre para o vacinar contra a raiva.
O PR, quiçá por promessa, continua mudo perante a desfeita que o TC lhe fez ao exibir a sua displicência em relação à constitucionalidade do OE-2014, desleixo que já havia manifestado em 2012, talvez por acrisolado afeto a um Governo marginal e relapso nos ultrajes à CRP.
Mas há um módico de decência que o inquilino do Palácio de Belém deve mostrar, um elementar dever de advertir um inimputável ajudante de ministro contra os insultos aos Tribunais, e a obrigação de lembrar ao inenarrável PM que o Governo, preocupado com o acórdão quanto à forma de pagamento do dia 31 de maio, se deve preocupar também com os outros 364 dias em que não sabe governar dentro da legalidade e da justiça.
O arraial montado, para distrair os portugueses, é um insulto à inteligência e uma ofensa aos eleitores de quem se quer vingar, na tentativa de se vitimizar e atirar o ónus da sua impreparação para o TC. Ao PR, as declarações do comissário europeu para os assuntos económicos, Olli Rehn, a propósito das decisões do TC, de arrogância e desprezo pelas leis do nosso país, não mereceram a defesa da honra com um pronto e violento repúdio.
O silêncio do PR, certamente dispensado dos treinos da seleção, onde lhe atribuíram a camisola n.º 12, mostra à saciedade que o país navega à deriva. Já não interessa o lado donde sopra o vento, porque ninguém sabe para onde vai.
Um tal Marco António, bípede sem freio, a trote pelas televisões, almocreve de Miguel Relvas, perdido o bridão do pudor, rosna, zurra e crocita impropérios contra o Tribunal Constitucional, sem que alguém da venatória o agarre para o vacinar contra a raiva.
O PR, quiçá por promessa, continua mudo perante a desfeita que o TC lhe fez ao exibir a sua displicência em relação à constitucionalidade do OE-2014, desleixo que já havia manifestado em 2012, talvez por acrisolado afeto a um Governo marginal e relapso nos ultrajes à CRP.
Mas há um módico de decência que o inquilino do Palácio de Belém deve mostrar, um elementar dever de advertir um inimputável ajudante de ministro contra os insultos aos Tribunais, e a obrigação de lembrar ao inenarrável PM que o Governo, preocupado com o acórdão quanto à forma de pagamento do dia 31 de maio, se deve preocupar também com os outros 364 dias em que não sabe governar dentro da legalidade e da justiça.
O arraial montado, para distrair os portugueses, é um insulto à inteligência e uma ofensa aos eleitores de quem se quer vingar, na tentativa de se vitimizar e atirar o ónus da sua impreparação para o TC. Ao PR, as declarações do comissário europeu para os assuntos económicos, Olli Rehn, a propósito das decisões do TC, de arrogância e desprezo pelas leis do nosso país, não mereceram a defesa da honra com um pronto e violento repúdio.
O silêncio do PR, certamente dispensado dos treinos da seleção, onde lhe atribuíram a camisola n.º 12, mostra à saciedade que o país navega à deriva. Já não interessa o lado donde sopra o vento, porque ninguém sabe para onde vai.
Ponte Europa / Sorumbático
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