Paulo Portas, esse que o leitor sabe, o fato às riscas com um ministro da Defesa dentro, o comprador de dois submarinos (um para subir, outro para descer), o que pôs na pasta da Justiça a Dr.ª Celeste Cardona (vá lá saber-se para quê), o mesmo que fez Bagão Félix ministro, até das Finanças, o homem que não faltou à missa de corpo presente da Irmã Lúcia, esse mesmo, que também evitou que a maré negra do Préstige chegasse a Portugal, dadas as suas boas relações com a Senhora de Fátima, mas que não impediu a falência da Amostra, os sucessivos esquecimentos fiscais, o abate dos sobreiros e os financiamentos duvidosos do CDS, Paulo Portas – dizia –, voltou à carga, na AR, com os problemas da (in)segurança. A direita, a direita mais afastada do centro, no seu populismo e demagogia não resiste a deixar que lhe deslize o pé para a chinela, a utilizar medos para os aumentar e a inventar fantasmas assustadores para criar o clima propício a actuações autoritárias. Para desmentir o pescador de ág