Momento de poesia
Turismo
O cenário é rural.
Há um pastor, o lírico zagal
Dos poetas de antanho,
E um Castro Laboreiro,
A beber num ribeiro
E olhando vigilante, o tímido rebanho.
Mansos bois, amarelos,
De indefinida raça,
Abrem na terra escassa
Os sulcos paralelos,
Onde hão-de vegetar o trigo e a margaça.
Longe, negreja a choça,
Que é o lar do pastor.
E na planície, o ronco de um tractor,
Parece fazer troça
Das canseiras do velho lavrador…
Esta, a fotografia,
Que, de relance, o meu olhar focou.
Hei-de contar, um dia,
Numa outra poesia,
A face que a paisagem não mostrou.
Armando Moradas Ferreira
O cenário é rural.
Há um pastor, o lírico zagal
Dos poetas de antanho,
E um Castro Laboreiro,
A beber num ribeiro
E olhando vigilante, o tímido rebanho.
Mansos bois, amarelos,
De indefinida raça,
Abrem na terra escassa
Os sulcos paralelos,
Onde hão-de vegetar o trigo e a margaça.
Longe, negreja a choça,
Que é o lar do pastor.
E na planície, o ronco de um tractor,
Parece fazer troça
Das canseiras do velho lavrador…
Esta, a fotografia,
Que, de relance, o meu olhar focou.
Hei-de contar, um dia,
Numa outra poesia,
A face que a paisagem não mostrou.
Armando Moradas Ferreira
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