Espanha - No rescaldo das eleições
Agora que assentou a poeira sobre as eleições espanholas e que Zapatero viu sufragadas nas urnas as medidas contestadas na rua pela da Conferência Episcopal espanhola aliada ao PP de Aznar (Mariano Rajoy é mais moderado), vale a pena recordá-las:
- Fim da obrigatoriedade das aulas de Religião católica nas escolas públicas;
- Legalização dos casamentos homossexuais;
- Extensão do direito de adopção aos casais homossexuais;
- Criação da disciplina de Educação para a Cidadania;
- Lei da memória histórica;
- Apagamento dos símbolos franquistas dos edifícios públicos que, para vergonha do clero, permanecem provocatoriamente nas igrejas;
Só falta legislar sobre a eutanásia para completar o programa da primeira legislatura em relação aos temas que mais incomodavam a direita e o episcopado. Mas, agora que o cardeal Rouco Varela, ligado ao Opus Dei, presidente da Conferência Episcopal e amigo do Papa, garante a sua oração a Zapatero, não será difícil.
E a eutanásia é um angustiante problema que não pode ser tratado com preconceitos e anátemas. É urgente e precisa de discussão pública. Em Espanha e em Portugal.
- Fim da obrigatoriedade das aulas de Religião católica nas escolas públicas;
- Legalização dos casamentos homossexuais;
- Extensão do direito de adopção aos casais homossexuais;
- Criação da disciplina de Educação para a Cidadania;
- Lei da memória histórica;
- Apagamento dos símbolos franquistas dos edifícios públicos que, para vergonha do clero, permanecem provocatoriamente nas igrejas;
Só falta legislar sobre a eutanásia para completar o programa da primeira legislatura em relação aos temas que mais incomodavam a direita e o episcopado. Mas, agora que o cardeal Rouco Varela, ligado ao Opus Dei, presidente da Conferência Episcopal e amigo do Papa, garante a sua oração a Zapatero, não será difícil.
E a eutanásia é um angustiante problema que não pode ser tratado com preconceitos e anátemas. É urgente e precisa de discussão pública. Em Espanha e em Portugal.
Comentários
Quanto à eutanásia, há eutanásias e eutanásias. Por exemplo, e ninguém falou ou fala nisso, o Papa João Paulo II, pediu que não fosse ligado a qualquer máquina para que a sua vida fosse prolongada artificialmente. uma coisa é esta forma de terminar a vida, embora a ciência ainda a pudesse prolongar. Outra coisa é haver lista de espera e equipas que "acabam" com a vida de alguém que sofre. Mas este é um tema que merece ser muito debatido. Com muito respeito e muita seriedade. É que a forma como se debateu o aborto não foi exemplo para ninguém.
1 - Até provas dos psicólogos sobre o crescimento harmonioso de crianças criadas por casais homossexuais, tenho dúvidas em que seja útil generalizar esse direito;
2 - No entanto, entre a miséria, a falta de carinho e os maus tratos de que são vítimas muitas das que são geradas em casais tradicionais, prefiro a entrega a casais homo;
3 - Em relação ao PSOE, cuja legalização fazia parte do seu programa eleitoral, o PP e o episcopado exerceram verdadeiro terrorismo político para evitar que cumprisse a promessa eleitoral.
$ - Quanto à eutanásia apenas defendo o direito a morrer com dignidade. Provavelmente também aqui não estou longe do que pensa o Rui Cabral.
Acho mesmo que só a crença num ente superior nos separa.
estou certa de que o orfanato é a pior das soluções.
Quanto à eutanásia e por muito que doa a alguns, é tempo de trazer este tema para a discussão. É que as pessoas têm o direito de escolher morrer com dignidade.
Enquanto aqui em Portugal é o capitalismo e os interesses no poder.