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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
O ditador usa todos os poderes ao seu alcance, nomeadamente os do estado, para fazer prevalecer o seu poder e a sua vontade individual. Um democrata usa os poderes do estado com a consciência de que acima da sua vontade está o povo e o interesse do país.
Para um ditador a oposição é sempre um inimigo a enfraquecer e a abater, usando qualquer método ou poder disponível. Para um democrata a oposição é um bem que poderá não só apontar os erros do governo como ainda vir a substituí-lo em caso de necessidade.
Quando li esta entrevista fiquei a saber que Sócrates usa os contratos do estado não para os entregar às melhores empresas mas para penalizar empresas que nos seus quadros tenham opositores de qualidade.
Assim, parece-me que Sócrates fica mais próximo de Salazar do que da democracia, penalizando gravemente Portugal.
É imperioso tirar o poder a Sócrates nas próximas eleições antes que o polvo socialista se torne incontrolável.
Este simples facto apenas prova que Sócrates não tem neste momento o poder que Salazar teve em determinado momento.
A entrevista mostra mesmo que Sócrates é capaz de usar o estado como instrumento contra os opositores. Ainda não os pode prender mas pode perseguir os seus empregadores. Deixe lá que Salazar também perseguia muita gente por via indirecta. Nem todos eram sumariamente presos.
Não esqueça ainda o processo de Sócrates a um blogger por este ter investigado factos da vida pública de Sócrates. Talvez não esteja a par pois ainda usa o título de "Eng." antes do nome do PM, mas a verdade é que o percurso académico e profissional de Sócrates está cheio de situações duvidosas que este tentou abafar com um processo (entretanto arquivado) em vez de esclarecer publicamente.
Tudo junto leva-me a concluir que Sócrates aposta mais na liquidação de qualquer oposição credível (pela perseguição pessoal se necessário) do que na qualidade de uam governação que falha em demasiados aspectos.