Dalai Lama disposto a abdicar da divindade
Sua Santidade o Dalai Lama é o líder espiritual e político de uma anacrónica teocracia tribal em que ele próprio é o Deus autóctone. O país é feudal e os monges dispõem do poder a que os súbditos tribais são obrigados a submeter-se, uma violência consentida pelo respeito divino e igualmente reivindicada pelos dirigentes chineses.
O Tibete é um espaço de fome e tradição em que a ditadura teocrática foi esmagada pela ditadura chinesa, uma mistura de liberalismo económico atrevido e de repressão policial maoísta.
Quando o Deus vivo morre, renasce num outro corpo mais jovem. Não se confunda o ar pacífico deste monge, que o marketing despojou para consumo ocidental, com um democrata ou libertador. O 14.º Dalai Lama foi, como qualquer outro teocrata, dos 15 aos 23 anos, um biltre que oprimia, embrutecia e mantinha o seu povo na miséria, habitando palácios, antes de ter fugido para o exílio na Índia.
A esta dinastia de ditadores há-de voltar o Ponte Europa, uma dinastia em que o Deus-Rei é escolhido por monges e programado para ser vitalício, como convém a um tirano, e eterno, através dos seus avatares, como é próprio de um Deus.
Curioso é o facto de o Dalai Lama ameaçar resignar à santidade e ao carácter divino, embora o povo saiba que é Deus, mesmo que o próprio se veja obrigado a negá-lo, tal como aconteceu ao imperador do Japão em 1945.
De qualquer modo, a ignóbil tirania chinesa merece o mais activo repúdio. A China, independentemente da legitimidade territorial sobre o Tibete, continua a ser um país opressor, uma ditadura policial, indigna de receber os Jogos Olímpicos. E, hoje, é isso que está em causa.
O Tibete é um espaço de fome e tradição em que a ditadura teocrática foi esmagada pela ditadura chinesa, uma mistura de liberalismo económico atrevido e de repressão policial maoísta.
Quando o Deus vivo morre, renasce num outro corpo mais jovem. Não se confunda o ar pacífico deste monge, que o marketing despojou para consumo ocidental, com um democrata ou libertador. O 14.º Dalai Lama foi, como qualquer outro teocrata, dos 15 aos 23 anos, um biltre que oprimia, embrutecia e mantinha o seu povo na miséria, habitando palácios, antes de ter fugido para o exílio na Índia.
A esta dinastia de ditadores há-de voltar o Ponte Europa, uma dinastia em que o Deus-Rei é escolhido por monges e programado para ser vitalício, como convém a um tirano, e eterno, através dos seus avatares, como é próprio de um Deus.
Curioso é o facto de o Dalai Lama ameaçar resignar à santidade e ao carácter divino, embora o povo saiba que é Deus, mesmo que o próprio se veja obrigado a negá-lo, tal como aconteceu ao imperador do Japão em 1945.
De qualquer modo, a ignóbil tirania chinesa merece o mais activo repúdio. A China, independentemente da legitimidade territorial sobre o Tibete, continua a ser um país opressor, uma ditadura policial, indigna de receber os Jogos Olímpicos. E, hoje, é isso que está em causa.
Comentários
Mas sera que algum dia ganhar5as juizo, seu maroto?
Estes atrazados mentais destes devotos da igreja, ainda não perceberam que a única religião que existe no mundo é o Socilaismo, já assim falava Marx !
Com Sócrates e o novo PS, eles agora vão ver que as suas mordomias acabaram de vez!
Já se começou por tirar essas cruzes ridiculas das escolas primárias públicas (Não esquecer que o Estado é laico e muito bem!), já deixou de haver benesses a certos ratos de igreja, vulgo, padrecos, a igreja católica já teve melhores dias!
Tudo isto em apenas 3 anos, dêem-nos só mais 4 de maioria absoluta e verão que Portugal virou em 180º e para melhor!
Agora, todos serão avaliados, os melhores vencerão, os piores perdem e serão votados ao estracismo. É assim a vida, é assim a grande necessidade de melhorar o mercado de trabalho!
Querem direitos?, querem serviços de saúde de qualidade?, querem ensino de excelência? querem justiça celere? PAGUEM !!!! O ESTADO NÃO É A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA !!!
Erro de tipografia!
Caro CAPITalista de alma:
Fala de laicismo com Socrates mas deixe-me dizer-lhe uma coisa, este Socrates é tão laisicsta que viola a lei ao benzer-se numa cerimónia de inauguração de uma escola priária.
Depois ainda não o vi a legalizar o casamento de homosexuais como já foi legalizado em Espanha pelo camarada Zapatero.
E a igreja continua a receber muito dinheiro de subsidios do estado.
Onde está o laicismo deste governo? Não está.
Concordo com a sua opinião sobre o Dalai-lama. Mas a notícia da RTP está errada, esse senhor diz que se vai demitir é de chefe no exílio....
Segundo a crença dele não poderia "jamais" abdicar de ser dalai-lama.
... que gente tão estranha...
E atrazados também foi erro de tipografia?
«Mas a notícia da RTP está errada, esse senhor diz que se vai demitir é de chefe no exílio....»
RE: «Esse senhor» só é chefe por ser Deus. Assim, demitindo-se de ser chefe, exonera-se de ser Deus.
É a minha leitura, embora o Dalai Lama e o Imperador do Japão sejam os únicos deuses que tenho a certeza de existirem.
Mais, caro Esperança, o Dalai Lama não é um Deus mas sim uma reecarnação de uma alma que atingiu o Nirvana. Não existem Deuses no Budismo.
Deixe-me dizer-lhe uma coisa:
Ser ateu não significa que tb tenha de ser ignorante no que toca Às religiões.
O Dalai Lama ao longo do tempo tornou-se o líder político do Tibete, onde política e religião fundiram-se em um Estado teocrático. Dessa maneira, é comum encontrar-se em literaturas menos especializadas a informação de que o Dalai Lama é um líder temporal e político. Na verdade, ele é um monge e lama, reconhecido por todas as escolas do Budismo tibetano, mas mais comumente associado à escola Gelug.
O atual e 14.º Dalai Lama é Tenzin Gyatso, nascido em 1935 e morava no Palácio de Potala durante o inverno e no Norbulingka durante o verão, em Lhasa, capital do Tibete. Em 1959, quando a China comunista invade o Tibete, o Dalai Lama foi exilado para a Índia, onde mora até hoje, no local de Dharamsala.
Dalai significa "Oceano" em mongol e "Lama" é a palavra tibetana para mestre, guru, e várias vezes referido por "Oceano de Sabedoria", um título dado pelo regime mongoliano à Altan Khan (o terceiro Dalai Lama) e agora aplicado a cada encarnação na sua linhagem. Os Dalai Lamas são mostrados como sendo a manifestação de Avalokiteshvara, o Bodhisattva da Compaixão, cujo o nome é Chenrezig em tibetano. O nome tibetano do Dalai Lama é Gyawa Rinpoche que significa "grande protetor", ou Yeshe Norbu, a "grande jóia". Após a morte do Dalai Lama, uma pesquisa é instituída pelos seus monges para descobrir o seu renascimento, ou tulku.
Além do Papa, é a única pessoa a quem se atribui o título de Sua Santidade
Sobre o busdismo
Apesar do budismo não negar a existência de seres sobrenaturais (de fato, há muitas referências nas escrituras Budistas), ele não confere nenhum poder especial de criação, salvação ou julgamento a esses seres, não compartilhando da noção de Deus comum à maioria das religiões.