“Os EUA são um aliado, uma democracia. O Iraque não é nem uma coisa nem outra. Quando há um aliado de Portugal num conflito militar, temos certas obrigações e não as podemos esquecer.” Durão Barroso – Luxemburgo 10-03-2003
Comentários
Anónimo disse…
Uma pergunta só que julgo não ficar descontextualizada: será que este senhor vai voltar para Portugal?.
Anónimo disse…
A afirmação do Dr. Durão Barroso é absurda e peca claramente por má fé ou ignorância. Acima das alianças entre este ou aquele país, há a ONU, de que fazem parte Portugal, os E.U.A. e o Iraque, e as normas de direito internacinal que a todos obrigam. É a essas normas e às resoluções da ONU que Portugal deve obediência, e não a quaiquer alianças.
Anónimo disse…
Não é não senhor. Durão Barroso, à época tinha razão e fez o que podia fazer. Portugal nunca foi prejudicado por isso. O nosso problema enquanto país é que temos um ego completamente desproporcionado relativamente ao nosso tamanho e expressão no contexto internacional. Anda por aí muita ideia peregrina de fraternidades da treta. Se todos os paises fizessem da reciprocidade uma questão de honra e seguissem as "normas" do direito internacional não eram precisas ONU's para nada. Mas não é assim. Isto é uma disputa permanente e o resto são conversas. Nessa altura Portugal ficava de que lado? Do Iraque? Essa agora...
Anónimo disse…
Caro Anónimo A verdade é que existem mesmo normas (sem aspas) de direito internacional, designadamente as resultantes de tratadoa livremente assinados pelos Estados. A ONU é uma organização a que pertencem praticamente todos os países do mundo (só não pertencem, que eu saiba, a Suíça e o Vaticano) que a ela livremente aderiram e, ao aderir, aceitaram as referidas normas de direito internacional, que por isso os vinculam. O Iraque de Sadam violava claramente essas normas,mas os E.U.A. também as violaram ao atacar o Iraque sem prévia decisão da ONU (mesmo assim, invocaram uma resolução da ONU, interpretando-a de forma engenhosa, para "legitimar" a sua intervenção). A ONU é essencial para que haja um mínimo de respeito por essas normas e para, tanto quanto possível, salvaguardar a paz no mundo. Sem ela, seria o dmínio total da lei da selva entre os países. Portugal não é obrigado a estar do lado do Iraque nem do lado dos EUA; pode (e devia) não estar do lado de nenhum deles.
Anónimo disse…
Durão Ranhoso fez baixar o terrorismo no mundo? Como ele pretendia perante a Assembleia da República para justificar a adesão às teses do cínico Bush e tornar-se o lacaio dos petroleiros.
Anónimo disse…
Claro "ahp". Não tomar nenhuma decisão, abstendo-se, é a melhor forma de deixar que os outros decidam por nós. Há até quem lhe chame covardia. A sua posição é a expressão típica que sempre transparece desta velha e senil Europa: Abstemo-nos, eles que decidam...
Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
“Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso, mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...” “A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.” “Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.” “A Aeronáutica, como várias vezes disse, é um complemento da navegação marítima, pois com o progresso da técnica e a rapidez da vida de hoje, era necessário por vezes chegar mais depressa.” “O caminho certo é o que Portugal está seguindo; e mesmo que assim não fosse não há motivo para nos arrependermos ou para arrepiar caminho” [1964] “Eu devo dizer que as incompreensões e as críticas – e quando me refiro ás críticas refiro-me àquelas que não sã...
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Anda por aí muita ideia peregrina de fraternidades da treta. Se todos os paises fizessem da reciprocidade uma questão de honra e seguissem as "normas" do direito internacional não eram precisas ONU's para nada. Mas não é assim. Isto é uma disputa permanente e o resto são conversas. Nessa altura Portugal ficava de que lado? Do Iraque? Essa agora...
A verdade é que existem mesmo normas (sem aspas) de direito internacional, designadamente as resultantes de tratadoa livremente assinados pelos Estados.
A ONU é uma organização a que pertencem praticamente todos os países do mundo (só não pertencem, que eu saiba, a Suíça e o Vaticano) que a ela livremente aderiram e, ao aderir, aceitaram as referidas normas de direito internacional, que por isso os vinculam. O Iraque de Sadam violava claramente essas normas,mas os E.U.A. também as violaram ao atacar o Iraque sem prévia decisão da ONU (mesmo assim, invocaram uma resolução da ONU, interpretando-a de forma engenhosa, para "legitimar" a sua intervenção).
A ONU é essencial para que haja um mínimo de respeito por essas normas e para, tanto quanto possível, salvaguardar a paz no mundo. Sem ela, seria o dmínio total da lei da selva entre os países.
Portugal não é obrigado a estar do lado do Iraque nem do lado dos EUA; pode (e devia) não estar do lado de nenhum deles.
A sua posição é a expressão típica que sempre transparece desta velha e senil Europa: Abstemo-nos, eles que decidam...