CEP - Presidente reeeleito

O reeleito presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga, classificou hoje a regulamentação da Concordata como uma das prioridades do novo mandato.

No anterior, a prioridade do arcebispo Jorge Ortiga, homólogo de Rouco Varela, era a oposição à actual lei sobre a IVG.

Comentários

CA disse…
É simpático ir dando aqui notícias da Igreja institucional.
Anónimo disse…
Obrigadão Carlitos:

Sou católico praticante (tenho esse direito ou não???), e sempre que pretendo saber informações institucionais sobre a igreja, este é o melhor blog para as obter!

Muito obrigado, continue com o seu magnifico trabalho!!!
e-pá! disse…
O presidente reeeleito da CEP - D. Jorge Ortiga, mostra como é a ICAR.

Para alé da "gralha" reeeleito (seria melhor) "re e eleito", o mesmo prelado, no último comunicado da CEP, já alertava contra a laicidade militante do Estado. A continuidade germina nos claustros.
Agora, a prioridade passou para a regulamentação da Concordata.
Ninguèm pode acusar a ICAR da falta de uma fio condutor.
Penso que, na revisão da última Concordata (1940), a ICAR conseguiu salvar, muitos dos privilégios confessionais (resquícios) que havia na anterior, nomeadamente a falta de equidade em relação às outras religiões que praticam no território nacional.
Nomeadamente, as suas posições sobre:
- o divórcio
- a educação religiosa nas escolas públicas;
- o "estatuto de excepção" que a Universidade Católica goza;
- ao regime que rege a conservação, manutenção e restauro dos monumentos nacionais e imóveis classificados, cuja afectação de propriedade e uso pertence à Igreja, mas recaíndo sobre o Estado : a conservação, a reparação e o restauro.
- etc.

Mais do que regulamentar a Concordata, como sugere D. Jorge Ortiga, melhor seria para a República, rever a Lei da Liberdade Religiosa.
O comportamento "semi-público"[*] da ICAR durante o último referendo sobre a IVG, deveria ter obrigado o Estado a promover a actualização da Lei da Liberdade Religiosa.

[*] - "semi-público", porque o Sr. Cardeal Patriarca, mesmo perante as inusitadas excomunhões, vindas de todo o lado, soube manter uma postura digna.
Anónimo disse…
Vai ficar tudo na mesma na velha ireja em Portugal.
Anónimo disse…
Agora o problema dele é o divórcio.Parece-me -salvo erro - que chegou a falar em "Estado ateu militante"!
Ora, que tem ele a ver com o divórcio civil? O casamento católico é indissolúvel, e o Estado não intervém nisso; mesmo quem se divorcia na jurisdição civil continua casado perante a Igreja. Que quer ele mais? Deveria excomungar os católicos que se divorciam, mas isso guarda-se ele bem de fazer, senão a Igreja ficava praticamente vazia!

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