Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Continua com o Ruanda, o 27 de Maio em Luanda, o Biafra e as mesquitas e basílicas alí de umas redondezas muito religiosas,e ainda Ceuta, Melilla e Lampedusa.
Não vai haver bronze para tanta placa!
Havia certamente muitos judeus na pilha. Os dizimados pela peste e outros, perseguidos como sendo os causadores do surto de doenças (puro obscurantismo), mas a grande maioria dos mortos eram vítimas da peste.
A estória que que só foram queimados judeus está muito mal contada, pois muitas vinganças foram feitas nesses dias em que o poder caiu na rua, matando também muitos cristãos em ajuste de contas.
Este monumento invocando a data, parece uma extensão da vasta publicidade sobre os 6 milhões de judeus vítimas do nazismo. Como se o nazismo não matasse indiscriminadamente todo aquele que se opunha de qualquer forma ás leis do regime.