O BPN, o regime e as pessoas que sabemos

Oliveira e Costa não é fruto de uma ideologia, é o ideólogo e paradigma que frutificou, o oportunismo transformado em conduta, a ambição à solta, sem medo da polícia.

Quando correram boatos de que os perdões fiscais de Oliveira e Costa eram a paga das dádivas das empresas ao partido, censurei amigos, defendi a honra do governante e pus as mãos no lume pela sua honestidade. Creio que as queimei.

Quem acreditava que um membro do Governo de Cavaco Silva pudesse ser um ladrão, o oportunista capaz de subornar entidades públicas e de perseguir comerciantes que se recusassem a contribuir para as campanhas eleitorais do seu partido?

A prescrição dos crimes do banqueiro de Deus, Jardim Gonçalves, filiado no Opus Dei, regressado a Portugal em 1977, depois de ser nomeado para o Conselho de Gestão do Banco Português do Atlântico, a convite do ministro das Finanças, Medina Carreira, e do apelo do PR, Ramalho Eanes, deixa-me apreensivo.

Qualquer dia, o cadastro vira currículo.  Oliveira e Costa só terá de devolver ao Estado a pulseira eletrónica que lhe foi emprestada.

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