M L Albuquerque: penas, penalizados e penosos dislates...

A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, garantiu esta quinta-feira que os pensionistas em 2015 não ficarão mais penalizados do que já estão e remeteu para o final do mês mais detalhes sobre a matéria”… link.

Bem, a utilização do termo - ‘penalizados’ -  terá sido um lapsus linguae. Porque, se o não for, põe a nu tudo aquilo que de falso este Governo, repetidamente, tem vindo a afirmar e a divulgar.
Em Janeiro passado esta mesma ministra já tinha afirmado, no Parlamento, que o “Governo não tem nada contra os pensionistas…” link

Afinal, parece que [a ministra e o Governo] andaram a reprimir uma ideia nitidamente persecutória que os atormentavam mas que evitavam exprimir. Um Governo que envereda sistematicamente pela fuga, pela mentira descarada, tem de cuidar de adoptar mecanismos de 'auto-censura'. Todavia, face aos factos não pode, nem merece, ser tratado como um delinquente primário. Já vive submerso nestes expedientes há cerca de 3 anos.

Até que surge o momento da verdade vir ao de cima. Aliás, o motivo que tem animado este governo para andar tanto tempo a disfarçar não passa de uma penosa indigência, na medida em que, os actos de auto-repressão na expressão e no reconhecimento de uma gritante evidência, são isso mesmo. 
Na verdade, a suspensão [temporária?] da tortura não iliba ninguém das responsabilidade adquiridas. É aí, nesse passado recente, que moram a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), os cortes dos subsídios de férias e natal, o ‘enorme’ aumento de impostos, etc.
Quem quer – ou tenta aparecer em público para - livrar 'outros' de mais penalizações (acto de punir ou castigar) é porque no percurso, e reiteradamente no tempo, admite já o ter feito, i. e., já cometeu o delito de que pretende, para futuro, ilibar-se. 

Tão simples como ‘isto’…

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