Portugal, Europa e o Tratado Transatlântico*
Há boas ideias que podem acabar mal. A União Europeia foi um excelente projeto que a germanização europeia ameaça alterar. A europeização alemã teria sido virtuosa e fator de equilíbrio político, económico e social. Teria sido, mas não foi, uma condição de paz e prosperidade num continente flagelado por guerras. Aconteceu o contrário.
A federação das nações, a Europa dos povos, converteu-os em protetorados alemães que a reduziram ao atual estado sob a égide da Alemanha que reincide na sua hegemonia.
A transferência de recursos dos países periféricos para o centro da Europa e a migração da riqueza no mesmo sentido piorou com a crise das dívidas soberanas e a especulação financeira cuja fatura foi apresentada aos países mais frágeis.
Os países mais pobres, deslumbrados com o enriquecimento rápido, e com fácil acesso a bens de consumo, deixaram enredar-se numa teia de globalização selvagem, sem regras e sem limites, assumindo o ónus de uma tragédia que o capitalismo financeiro provocou e que nos cabe pagar.
A incapacidade de Bush para lidar com a falência do banco Lemon Brothers, destruiu a economia de numerosos países sendo a fatura maior a dos mais frágeis.
Sem este enigma concluído, está em curso um tratado euro-americano para conduzir à desregulação dos mercados – com 50% do PIB mundial e 12% da população –, em dois continentes, acelerando certamente a transferência dos recursos dos países pobres para os ricos e dos cidadãos débeis para os poderosos, numa imparável voragem em que as desigualdades se aprofundam e a miséria se agrava com a produção de riqueza imensa e os recursos do Planeta a caminho da exaustão.
Dos poucos que votaram para o Parlamento Europeu, raros portugueses pensaram nisso e, menos ainda aqueles que se abstiveram, mas todos pagaremos a nossa incúria e muito poucos serão beneficiados.
Apostila* – O anúncio do TTIP (Transatlantic Trade and Investement Prttnership), também conhecido por TAFTA (Transatlantic Free Trade Area), foi feito em fevereiro de 2013. Alguém o discute? Quantos têm conhecimento da sua existência?
A federação das nações, a Europa dos povos, converteu-os em protetorados alemães que a reduziram ao atual estado sob a égide da Alemanha que reincide na sua hegemonia.
A transferência de recursos dos países periféricos para o centro da Europa e a migração da riqueza no mesmo sentido piorou com a crise das dívidas soberanas e a especulação financeira cuja fatura foi apresentada aos países mais frágeis.
Os países mais pobres, deslumbrados com o enriquecimento rápido, e com fácil acesso a bens de consumo, deixaram enredar-se numa teia de globalização selvagem, sem regras e sem limites, assumindo o ónus de uma tragédia que o capitalismo financeiro provocou e que nos cabe pagar.
A incapacidade de Bush para lidar com a falência do banco Lemon Brothers, destruiu a economia de numerosos países sendo a fatura maior a dos mais frágeis.
Sem este enigma concluído, está em curso um tratado euro-americano para conduzir à desregulação dos mercados – com 50% do PIB mundial e 12% da população –, em dois continentes, acelerando certamente a transferência dos recursos dos países pobres para os ricos e dos cidadãos débeis para os poderosos, numa imparável voragem em que as desigualdades se aprofundam e a miséria se agrava com a produção de riqueza imensa e os recursos do Planeta a caminho da exaustão.
Dos poucos que votaram para o Parlamento Europeu, raros portugueses pensaram nisso e, menos ainda aqueles que se abstiveram, mas todos pagaremos a nossa incúria e muito poucos serão beneficiados.
Apostila* – O anúncio do TTIP (Transatlantic Trade and Investement Prttnership), também conhecido por TAFTA (Transatlantic Free Trade Area), foi feito em fevereiro de 2013. Alguém o discute? Quantos têm conhecimento da sua existência?
Comentários
Aliás, veja-se o que a UE já decidiu relativamente à Monsanto, em que agora serão os E.M. a decidirem se proibem ou não no seu mercado nacional os PGM ...e mediante justificação!!!
O mundo está realmente um lugar perigoso!