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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
ass:"jovem" nascido depois de 74, para que não se diga que não sabemos o que foi 1891, 1910, 1918, 1926, etc...
Viva a República.
Não é saber se o chefe de Estado é um Presidente ou um Monarca.
Diogo.
O valor da República é um valor em si mesmo (além de outros valores "republicanos" com o laicidade). Haver uma família privilegiada por definição não é muito democrático...
A República é um valor, e uma teoria mais democrática, claro, mas na prática os melhores chefes de Estado são os monarcas. Claro que há excepções.
Diogo.
Não tenho a mínima simpatia pela monarquia e, no caso português, ela extinguiu-se com D. Manuel II que não deixou descendentes.
Mas estou consigo num «Viva a Democracia».
Encontrei, antes do 25 de Abril, democratas que eram monárquicos. Barrilaro Ruas é um desses nomes honrados. Outro é o Arq. Ribeiro Teles.
Em relação à democraticidade daqueles que apoiam/têm simpatia por uma casa real, não acho que uma coisa tenha a ver com a outra. Tanto à democracia em monarquia como em república.
Diogo.
VIVA A REPÚBLICA!
VIVAM OS IDEIAIS REPUBLICANOS!
Diogo.
RE: Diogo, julgo-o bem intencionado e de formação indiscutivelmente democrática.
Por isso apreciará duas leis que só em República foram possíveis:
1 - A separação da Igreja e do Estado;
2 - A legalização do divórcio.
(1911)
O divórcio havia de voltar a ser proibido durante a ditadura para os casamentos religiosos, em virtude da Concordata.
Como disse uma vez, nunca retirarei o mérito aos republicanos da Legislação Social.
Não é ao nível da Constituição e das ideias (dos republicanos) que vejo que o país não mudou. É ao nível da mentalidade, que se repercute nos comportamentos e acções.
Quem ler Eça de Queirós e a Geração de 70, poderá ver que aquilo que eles criticavam aplica-se de uma triste forma, a hoje.
Apenas acho que não se percebeu que a verdadeira revolução (para o país mudar de rumo) não era ao nível do Estado, mas ao nível das pessoas e da mentalidade.
Diogo.
E que falta nos faz o Eça, hoje!!
Diogo.