Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou, esta sexta-feira, por unanimidade uma resolução condenando sem reservas qualquer negação do Holocausto. Amanhã é o Dia Internacional em Memória das Vítimas.
MAS, reconhecendo o direito de expressão aos que defendem o nazismo.
sou contra a criminalização das «negações», é uma forma sectária de limitar a liberdade de expressão.
não há precedentes que justifiquem que uma política legal permissiva não resulte numa sociedade livre.
concordo que não devemos tolerar a(s) intolerância(s), mas parece-me óbvio que os extremismos como o nacionalismo e a pureza da raça só têm força em contexto de crises económicas.
para mim, proibir a negação do holocausto não passa de um forma sofisticada de censura. eu prefiro confrontar os negacionistas com provas. não é suficiente?
os livres pensadores, se tal se consideram, deviam pensar bem neste assunto pois isto não passa de um delito de opinião.
«Agora, com pena o digo, não tenho qualquer dúvida que [Marcelo Rebelo de Sousa] vai ficar na História como o pior presidente de todos». (Lida no blogue Causa Nossa, Vital Moreira)
Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
MAS, reconhecendo o direito de expressão aos que defendem o nazismo.
sou contra a criminalização das «negações», é uma forma sectária de limitar a liberdade de expressão.
não há precedentes que justifiquem que uma política legal permissiva não resulte numa sociedade livre.
concordo que não devemos tolerar a(s) intolerância(s), mas parece-me óbvio que os extremismos como o nacionalismo e a pureza da raça só têm força em contexto de crises económicas.
para mim, proibir a negação do holocausto não passa de um forma sofisticada de censura. eu prefiro confrontar os negacionistas com provas. não é suficiente?
os livres pensadores, se tal se consideram, deviam pensar bem neste assunto pois isto não passa de um delito de opinião.
Já apaguei as repetições involuntárias.
A questão é os negacionistas da história quererem re-escrever a história.
De acordo com a minha liberdade de expressão (mais de pensamento) - condeno-os.
A minha condenação é ética - não os criminalizo!