Bush chora…
O actor que prometeu a democracia para o Iraque, nos Açores, com os cúmplices, atentos e veneradores, chora hoje, não de remorso, mas de vergonha, por ter mentido, desrespeitado a ONU e lançado um país no caos.
Bush chora um soldado que faleceu há dois anos e não se arrepende de ter sido o rosto dos neocons evangélicos enquanto pereceram três mil soldados americanos e inúmeros iraquianos. Verte lágrimas por um soldado que morreu em combate e não se comoveu com as sevícias de Guantánamo e de Abu Ghraib.
As lágrimas, sentidas ou fingidas, são o único líquido que o movem, além do petróleo.
Por cada lágrima de Bush, milhares de mães choram rios pelos filhos que sepultaram, sofrem a fome, a destruição e a morte que o cruzado americano levou às margens do Tigre e do Eufrates, suportam a guerra civil que eclodiu entre xiitas, sunitas e curdos, na velha Mesopotâmia.
Havia – e há – tantos ditadores e logo se foi lembrar de Saddam cujas peripécias do seu assassínio, por ordem de um tribunal fantoche, haviam de arruinar a honra dos invasores e branquear a imagem do déspota gratuitamente humilhado na morte.
No mesmo dia em que chora, talvez aconselhado por assessores de imagem, na tentativa de o humanizarem, Bush decide enviar mais 21.500 militares para o Iraque numa fuga em frente que a maioria dos americanos condena e cujo fracasso parece evidente.
Bush chora um soldado que faleceu há dois anos e não se arrepende de ter sido o rosto dos neocons evangélicos enquanto pereceram três mil soldados americanos e inúmeros iraquianos. Verte lágrimas por um soldado que morreu em combate e não se comoveu com as sevícias de Guantánamo e de Abu Ghraib.
As lágrimas, sentidas ou fingidas, são o único líquido que o movem, além do petróleo.
Por cada lágrima de Bush, milhares de mães choram rios pelos filhos que sepultaram, sofrem a fome, a destruição e a morte que o cruzado americano levou às margens do Tigre e do Eufrates, suportam a guerra civil que eclodiu entre xiitas, sunitas e curdos, na velha Mesopotâmia.
Havia – e há – tantos ditadores e logo se foi lembrar de Saddam cujas peripécias do seu assassínio, por ordem de um tribunal fantoche, haviam de arruinar a honra dos invasores e branquear a imagem do déspota gratuitamente humilhado na morte.
No mesmo dia em que chora, talvez aconselhado por assessores de imagem, na tentativa de o humanizarem, Bush decide enviar mais 21.500 militares para o Iraque numa fuga em frente que a maioria dos americanos condena e cujo fracasso parece evidente.
Comentários
"LÁGRIMAS DE CROCODILO"!
Como sabemos estes reptéis, movidos por uma incontrolável voracidade, abocanham as presas engolindo-as sem mastigar. Ao fazê-lo abrem excessivamente as mandibulas comprimindo as glândulas lacrimais. E, inopinadamente, lacrimejam.
...
Todo este mecanismo pode ser transposto para a situação de Bush perante o Iraque. Há os repteis, há a voracidade, há o engolir, etc...
Um amigo de Peniche