Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Não rebaixe o nível do blog ao chamar à conversa tal cidadão...
Cumprimentos cordiais,
AP
Como é sabido ele "liga-se" melhor com quem usa os primeiros.
"Telefone fixo"
http://anti-aborto.blogspot.com/
Não ponho em dúvida os seus (dele)dotes de académico, mas no que me diz respeito não rebaixei o debate, creio até que o situei muito acima do nível das suas (dele) afirmações.
A minha ironia (passe a imodéstia) é muito mais salutar do que a "enormidade" dele.
Ou acha que alguma mulher vai presa por usar telemovel?
Um académico devia saber isso ...
"telefone fixo"