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Assim vai o meu país … (Ao correr das teclas) – 02/09/2024
Por
Carlos Esperança
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Marcelo e Montenegro, o Sr. Feliz e o Sr. Contente, acompanhados do outro que o golpe urdido no Palácio de Belém com a PGR levou à presidência da AR, foram ontem prestar justas homenagens às vítimas do trágico acidente de helicóptero no rio Douro. Podiam ter evitado atrasar a missa para exibirem na igreja a compunção aos familiares e ao País, mas a laicidade é a vítima dos tartufos de uma República laica. Eles são assim! Ontem, só às 23 horas pude ver os programas que desejava, agora que aprendi a fazê-lo. Vi o bruxo de Fafe, alter ego do PR e possível sucessor na homilia semanal do costume. Falou de forma ligeira da gravidade do roubo dos computadores no próprio Ministério da Administração Interna porque ficava para o humor de Ricardo Araújo Pereira (RAP) que no mesmo canal teria depois o seu programa. Referiu-se ao discurso de Pedro Nuno dos Santos como brilhante e eficiente por ter conseguido afastar a pressão da AD para aprovar sem condições o OE/2025. Também considerou igual...
Curiosidades
Por
Carlos Esperança
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Comentários
Nesse sentido, resolveram atacar um ponto sensível do EUA: a política energética.
Esta deixou de estar submetida a critérios meramente económicos para passar a ser dominada por estratégias políticas. A "nacionalização" das industrias petrolíferas permite-lhes fazer isso!
Assim, na recente visita de Ahmadinejad a Caracas, resolveram criar uma companhia petrolífera mista que potencializa a capacidade de manobra no campo energético. A par disso, assinaram um acordo onde se comprometem a pressionar, no âmbito da OPEP, a redução da produção de petróleo.
Esta concertação vai fazer subir o preço do petróleo, já que a Arábia Saudita "perdeu" , ou quis abandonar, o estatuto de moderador. Os EUA começam, portanto, a pagar o preço de uma política desastrosa no Médio Oriente e de um comportamento económico "imperialista" na América Latina.
O Mundo vai sofrer as previsíveis consequencias económicas, de ricochete, isto é, via EUA.
A foto é de facto a memória futura desse acordo. Aliás, será de sublinhar que, Chavez, quando visitou Teerão em Julho 2006, recebeu a Medalha Suprema da República Islâmica do Irão e no acto aproveitou para apoiar a estratégia nuclear iraniana.
Tenta-se assim fechar um cerco aos EUA, numa área sensível da sua economia. Hugo Chavez não se coibiu de fazer uma analogia, com especial significado: "As torres do World Trade Center consumiam mais eletricidade do que quase metade das cidades da África Central e Ocidental". O sublinhar da dependência energética dos EUA, com a citação da "ferida nacional" americana - o World Trade Center, não é politicamente inocente.
A Argélia, outro produtor de petróleo e gás natural no "mundo árabe" manifestou um discreto apoio esta estratégia urdida por Chavez e Ahmadinejad. O que vem aprofundar a frente anti-americana nesta área.
Adenda:
A recente visita de Sócrates à Argélia e o acordo conseguido quanto ao fornecimento de gás natural, foi uma jogada de antecipação com sucesso. Coloca-nos, para já, um pouco à margem da "guerra energética", que se avizinha. Aquilo que se chama em política "uma lança em África".
Mas este acontecimento, não figura na foto do post, para "memória futura"...
Foi conseguido no âmbito da política euro-mediterrânica que, nos últimos tempos, tem conseguido algum desenvolvimento. Uma "escapatória" para a Europa neste previsível conflito energético...
Os EUA têm que corrigir muita coisa a nível energético é verdade. Mas pela força não me parece que se consiga nada.
Resultado: Pode estar nestas movimentações o embrião duma guerra a sério pelo controlo mundial da energia. A tal 3ª guerra e quiçá a última.
Com toda a gente envolvida, desde os EUA, à Europa, à China e Japão.
Uma coisa nunca vista e que poucos poderão contar depois...
O famigerado armagedão bíblico...
O povo pobre da Venezuela e não só, aplaude a mãos ambas a redução da produção de petróleo, desde que por força disso, como se espera, consiga melhorar a suas condições de vida. Além do mais, sabe que esta aliança conjuntural,não o vai obrigar a virar-se para Meca e a ver as suas mulheres de Shador.
"Basta ya"
Quanto à semelhança com Peron, só se for no estilo, mais ou menos, populista.
"Basta ya"