Estado da União
George W. Bush fala dentro de um quarto de hora, pela primeira vez a um Congresso de maioria democrata, no tradicional discurso do Estado da União. A dois anos de terminar o mandato, o presidente dos EUA vai justificar as contas de um orçamento em que a guerra do Iraque é o seu calcanhar de Aquiles.
Há rumores de que, pela primeira vez, defenda uma redução do consumo da gasolina em cerca de 20% nos próximos anos.
Para quem recusou assinar o protocolo de Quioto e subordinou a política aos interesses do petróleo deve ser doloroso combater as suas próprias conveniências e as do seu vice-presidente, ambos com as mão cheias de sangue e petróleo.
Comentários
Ontem, acabrunhado, veio pedir, a um Congresso politicamente hostil, mais uma oportunidade para prosseguir a guerra no Iraque. Defendeu que uma retirada seria catastrófica.
Bem, andaremos de oportunidade em oportunidade, de catástrofe em catástrofe, até ao descrédito total.
Não parece haver outra saída para além de uma alargada "conferência regional" que inclua Israel, Síria, Irão, Jordânia, Libano, Turquia, etc.
O Iraque pode ser representado pelos EUA...