25 de Abril! SEMPRE!









Viva o 25 de Abril!

Comentários

Cláudio disse…
Fascismo nunca mais!
Anónimo disse…
Sempre! E outra vez sempre! E sempre mais uma vez!
Anónimo disse…
Sim, 25 de Abril sempre!

Mas... onde estão os sonhos?
Onde está o "direito à saúde"?
Onde está o "direito ao trabalho"?
Onde andam tantos outros objectivos projectados?...

Mesmo assim, 25 de Abril, sempre!
Anónimo disse…
os direitos façam por merece-los,Chupistas!
Anónimo disse…
será que vivemos hoje em liberdade?
esperançoso disse…
consultar o seguinte blog:

http://esperancoso.blogspot.com/
Anónimo disse…
ana conda,

vai mas é trabalhar, malandra!!!!!
Anónimo disse…
O que custa a muita gente é que hoje vivemos infinitamente melhor que em 1974. Ainda falta fazer muita coisa, é certo, mas temos a Europa do nosso lado enquanto em 1974 só sabíamos mandar os jovens para a guerra e estávamos "orgulhosamente sós!"
ana disse…
25 de Abril sempre!

Os problemas que hoje nos afligem são, sem sombra de dúvida, menores que em 74. Temos menos saúde, menos ensino, pior habitação? Temos menos protecção social? Temos guerra? Não podemos votar, nem falar?

Há ainda muito por fazer, mas está nas nossas mãos exigir. Exigir aos nossos políticos, aos nossos órgãos representativos, que encarem as suas funções com a responsabilidade e dignidade que o País merece. E cumprir a nossa obrigação de todos os dias tentar construir um país melhor.

E para lembrar uma das maiores conquistas de Abril (o fim da guerra colonial),deixo um poema retirado do "Cancioneiro do Niassa".


Ventos de guerra

De quantos sacrifícios, senhores que em mim mandam,
É feita a vida dum soldado
De quantas noites perdidas no mato
É feita a vida dum guerreiro

De quantos tiros, senhores que me ordenam,
É feita a vida dum soldado
De quantas minas, senhores que em mim mandam,
É feita a vida dum guerreiro

São ventos de guerra,
Não penses, amigo
Que a hora que passa é de perigo

Quem limpa, senhores, as manchas de sangue
Que os jovens deixam na picada,
Quem limpa, senhores, lágrimas choradas
Por noivas e mães adoradas

De quantas saudades, senhores que em mim mandam,
É feita a vida dum soldado,
E quantas loucuras, senhores que me ordenam,
Contém a vida dum guerreiro

São ventos de guerra,
Não penses, amigo
Que a hora que passa é de perigo.

De quantos desgostos, senhores que em mim mandam,
É feita a vida dum soldado
E quanto vinho, senhores que me ordenam,
Se deve beber p'ra esquecer


E quantas vezes, senhores que em mim mandam,
Se deve expor a vida ao perigo
E quantos gritos se devem soltar
Para se acreditar que está vivo

Quantas ideias tombadas na luta,
Quantas esperanças perdidas,
Quanto sangue deve um jovem verter
Antes que o chamem de homem


São ventos de guerra,
Não penses, amigo
Que a hora que passa é de perigo

Mensagens populares deste blogue

Divagando sobre barretes e 'experiências'…

26 de agosto – efemérides