Irão - Islão político
O Presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, anunciou esta segunda-feira que o Irão entrou para o grupo de países que produzem combustível nuclear a nível industrial, ou seja, que já tem pelo menos três mil centrifugadoras a enriquecer urânio.
O desafio à comunidade internacional, infringindo abertamente as resoluções da ONU, é uma provocação que não pode ficar impune. A escalada contínua do regime teocrata visa estimular o nacionalismo persa e, simultaneamente, liderar os xiitas em confronto com a hegemonia sunita da Arábia Saudita.
O ódio a Israel, às democracias e aos EUA, em particular, é o cimento que aglutina as diversas sensibilidades iranianas. O Islão político é a lepra que corrói a paz e despreza os direitos humanos, em especial os da mulher.
Quando o ruído do ódio chega ao silêncio dos cemitérios e o esplendor da raiva explode em autocarros de crianças, não é só o fanatismo religioso que está em causa, é o estertor de uma civilização falhada que se avizinha.
A irracionalidade, a demência e a fé conjugam-se numa mistura explosiva que semeia o caos, a miséria e a morte. Por maior que seja a perversão humana, há níveis que só Deus pode.
A humanidade já tem dificuldade em assegurar a sua sobrevivência em clima de paz. As rivalidades que se exacerbam, as injustiças que se acentuam e a fome que alastra, trazem no ventre a guerra que conduz ao suicídio colectivo. Era escusado o ódio religioso.
Para já, dessa demência da fé que se manifesta num crescendo de proselitismo, é o Irão que urge travar.
O desafio à comunidade internacional, infringindo abertamente as resoluções da ONU, é uma provocação que não pode ficar impune. A escalada contínua do regime teocrata visa estimular o nacionalismo persa e, simultaneamente, liderar os xiitas em confronto com a hegemonia sunita da Arábia Saudita.
O ódio a Israel, às democracias e aos EUA, em particular, é o cimento que aglutina as diversas sensibilidades iranianas. O Islão político é a lepra que corrói a paz e despreza os direitos humanos, em especial os da mulher.
Quando o ruído do ódio chega ao silêncio dos cemitérios e o esplendor da raiva explode em autocarros de crianças, não é só o fanatismo religioso que está em causa, é o estertor de uma civilização falhada que se avizinha.
A irracionalidade, a demência e a fé conjugam-se numa mistura explosiva que semeia o caos, a miséria e a morte. Por maior que seja a perversão humana, há níveis que só Deus pode.
A humanidade já tem dificuldade em assegurar a sua sobrevivência em clima de paz. As rivalidades que se exacerbam, as injustiças que se acentuam e a fome que alastra, trazem no ventre a guerra que conduz ao suicídio colectivo. Era escusado o ódio religioso.
Para já, dessa demência da fé que se manifesta num crescendo de proselitismo, é o Irão que urge travar.
Comentários
Diria só que não é o Irão que urge travar mas sim Ahmedinejad.
ChicoMartins
A comunidade internacional é que se está a deixar ser dividida pelas manipulações do Irão, uns por conveniência política interna e outros por uma estratégia de fragmentação do poder na região.
As comparações que faz são objectivamente insultuosas e com intenção de agredir.
Entre um nazi e um estalinista não há diferenças substanciais.
J.L.
É absolutamente falso que alguma vez tenha sido estalinista ou, mesmo,comunista. Se é uma pessoa de carácter faça prova da acusação.
Em 1963 aprendi o que era o centralismo democrático e repudiei-o. Apenas não sou um anti-comunista primário.
Mais, nunca estive inscrito em qualquer partido político. Apenas militei na CDE, desde 1970.
Talvez esta explicação lhe permita respeitar quem tem opiniões diferentes da sua.
1)Sempre me deu a entender pelas suas intervenções que era profundamente estalinista.
Peço aqui desculpas publicas pela suposição e interpretação erronea que fiz das suas palavras e atitudes.
2)Tenho pena que o MDP/CDE de que fez parte não tenha ousado intervir na era de Salazar. A ''coragem'' do movimento nasceu mais tarde só na era de Marcelo Caetano.
J.L.
Mas eu nasci para a política muito antes.
Foi por ter sido delegado de Salgado Zenha, em 1965, que fui imediatamente incorporado na tropa.
A PIDE começou a vigiar-me em 1961, conforme documento já publicado no Ponte Europa. Tenho mais documentos no processo da Torre do Tombo.
Mas não era do mim que o post falava, era do perigo do Irão e do meu apoio às medidas da ONU contra o seu governo, medidas que apoio.
Mantenho essa posição.
Essa moda de fazer gala da persiguição politica pela PIDE já deu o que tinha a dar (inclusivé complementos de reformas para alguns). Cada um sabe de si, mas para mim não é um feito notavel nem digno de gabarolice. Isto sobretudo quando a maioria dos mesmos deixou o pais num estado consideravelmente pior a que vigorava antes do 25 de Abril. Pior, continua a defender os mesmos ideais calamitosos.
Quanto ao post do Irão, também concordo plenamente.
J.L.
RE: Então para que estivemos a gastar latim?
Não entendo que o nosso latim foi gasto em vão. Pelo contrário, foi uma discussão bastante esclarecedora e proveitosa.
J.L.