Mensagens populares deste blogue
A FRASE
Por
Carlos Esperança
-
A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
-
Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Os factos que todos os dias surgem descredebilizam o ensino superior, o Estado e o proprio José Socrates.
A reter, para comum dos mortais que não tem tempo para ler o resultado de numerosas investigações que têm sido feitas por diversos jornais e até, pelos autores de alguns blogs de referência, é que "é tudo uma grande trapalhada".
Socrates não se devia ter exposto na fase em que o fez, quando ainda havia tinta a correr e corre agora o risco de voltar a falar no assunto, dando-lhe relevo que eventualmente até poderá não ter.
Quis o destino que a Universidade Independente viesse de repente á ribalta por dois factos tão distintos....ou talvez não!
O apetite predador espanhol ficou gravado na história desde a Lenda Negra. Os povos pré-colombianos da América Central e do Sul poderiam explicá-lo, se tivesse sobrado algum para o contar.
Modernamente quem melhor o conhece são os peixinhos do mar, dizimados pelas traineiras-chuponas a que não escapa um alfinete. Ou os recursos hídricos da Península, vitimados por uma agricultura intensivíssima e suicida, que abastece meia Europa, mas nos condena a todos ao deserto a breve prazo.
Há 15 anos começaram na raia do Coa, a comprar aos aldeãos as paredes rústicas desenhadas na paisagem portuguesa. Derrubavam as ditas, escolhiam as lascas mais afeiçoadas, e levavam-nas em camiões para forrar as casas deles.
Aos poucos, apalpando o terreno, usando mão de obra local como ponta de lança, depressa chegaram à Lapa, ao Montemuro, já ninguém sabe onde vão.
Levados pela pequena ganância, pela grande ignorância, e pela desmesurada insensatez, os aldeãos trocaram a alma por dez reis de mel coado.
Ultimamente são os zimbros do planalto de Miranda, no Douro Internacional, onde fazem parte da flora autóctone.
Têm a desgraça, os zimbros, de produzir um óleo usado na cosmética e na farmacêutica. E por serem em Espanha uma espécie protegida, os predadores espanhóis não se perdem em considerandos. Atravessam a fronteira, e vêm comprar os portugueses.
Levam raízes, troncos e ramos, que é serviço completo. Encandeados pela pequena ganância, pela grande ignorância e pela desmesurada insensatez, os aldeãos portugueses vendem por 5 euros um 'produto' que em Espanha vale à vontade cem.
E não há nisto tudo um autarca, um magistrado, um polícia, um deputado, um ecologista, um padre, nem um simples regedor a pôr ordem no desmando.
Se isto não é já a agonia, anda lá perto. E se não for a miséria a absolvê-los, não sou eu quem o fará.
Que há sectores políticos, e castas sociais, a quem a balbúrdia serve, duvida-se ainda menos.
Que haja 'blogs de referência' aqui chamados, eis o que constitui uma grande surpresa.
Tudo isso, por junto, não chegará para salvar a triste direita portuguesa.
Se amanhã houvesse eleições antecipadas, o Sócrates voltava a ganhá-las. E se ele fosse da escola do AJJardim já o tinha feito.
Não precisa comntários, uma organização anuncia oposição a uma Lei do Estado Português
Tou curioso.
Será continuaremos a ver o Engenheiro primeiro ministro e seus dependentes a fingir que assobiam para o lado?
Já se passaram casos semelhantes em Felgueiras e Gondomar, Com os eleitores a serem enganados/burlados mas mesmo assim a adoptarem uma atitude de veneração perante o charlatão.
ChicoMartins
"SE...
(...)
Se o engenheiro sempre não era engenheiro
(...)
...Acaso o nosso destino, tac!, vai mudar?"
eng. técnico, mas eng. à mesma
o resto é conversa barata, que só serve para afastar os portugueses das grandes questões: impostos, OTA, educação, SNS, etc