Cho Seung-hui - louco e sanguinário

Era finalista de Inglês e tinha 23 anos. Cho Seung Hui, sul-coreano, perpetrou um dos maiores massacres em espaços escolares nos Estados Unidos. A investigação continua, podendo ter existido mais do que um atirador. Às famílias têm chegado mensagens de condolências do mundo.

Comentário: Bush não faltou ao funeral das vítimas mas recusa restrições à venda de armas.

Comentários

Anónimo disse…
Também podemos eliminar as mortes nas estradas proibindo os portugueses de guiar.
Anónimo disse…
Ó anónimo:

Não lhe parece abusiva a comparação?

Em toda a Europa é permitido conduzir e, no entanto, há fortes restrições à compra e uso de armas.

Mas, se acha bem a liberalização do comércio de armas de qualquer calibre, tem aí o resultado das suas ideias.
Anónimo disse…
Nesta terrível carnificina morreram cerca de 1% das baixas norte americanas no Iraque.
É esta a face da América que espalha a morte (há a outra, mas parece impotente).
Anónimo disse…
não me parece abusiva.
Foi um incidente lamentavel. Agora falar em abolição da venda de armas è não fazer a minima ideia dos principios fundadores da sociedade americana. Trata-se indubitavelmente da sociedade das liberdades.
Nela as armas também tem tido um papel importante, sobretudo na defesa da propriedade privada e na defesa individual de cada um.
Infelizmente ocorrem esporadicamente estes acontecimentos abominaveis.
Mas abusivo parece-me é o seu comentário.
Anónimo disse…
AnónimoQua Abr 18, 01:05:00 AM:

Maneiras de ver!!!
Anónimo disse…
CE:

Pela indigência mental esse anónimo é o chicomartins.

Não lhe dê trela que perde tempo.
P Amorim disse…
É óbvio que o objectivo de utilização dos instrumentos é diferente, um automóvel é projectado para transportar, embora eu possa subir um passeio no Rossio e matar uma série de pessoas, mas uma chupeta pode ser usada para sufocar um bébé, enquanto uma arma de fogo é fabricada com o fim de matar alguém, embora també possa servir de martelo, por exemplo.

PS Não experimentar em casa
Mano 69 disse…
Comparações abusivas?
Onde é que eu já vi (leia-se li) isto aqui neste blog...
Anónimo disse…
O conflito, na sociedade americana, entre os 'restricionistas' na venda de armas, e o poderoso lobby dos fabricantes é conhecido há muito. Um tal Charlton Heston (?!), de quem não tenho más memórias no cinema, é o ponta de lança destes últimos.
Parece claro, para qualquer cabecinha 'normal', que a venda indiscriminada de armamento, em qualquer sociedade humana, é um absurdo insustentável e perigoso.
Teoricamente, como faz o 1º anónimo, ela pressupõe que todos os actos humanos seguem princípios e motivações de natureza racional. Está mais que visto, e há muito sabido e dito por doutores a sério, que isso não é verdade. A maior parte dos nossos actos seguem impulsos, sentimentos, estados de alma, emoções, tendências e instintos, que se furtam à racionalidade pura e simples. A educação, a cultura, a elaboração e aperfeiçoamento e progressão pessoal definem, de resto, o posicionamento de cada um de nós, nesta escala que vai do zero (instinto puro, irracional) ao infinito utópico do domínio da razão.
Por isso os visionários da 1ª República (aqui lhes deixo uma enorme vénia!), acreditavam que a aprendizagem, a escola e a 'cultura' eram vitais para a mudança da vida do povo e do operariado. Criaram centros republicanos, escolas, "vozes do operário", etc.
O resultado não foi tão imediato e directo como eles pretendiam. Mas o princípio continua a ser verdadeiro. Só pela escola, pela cultura, pelo desenvolvimento racional de cada um, a vida de todos pode mudar.
E quem hoje sustentar que a escola actual, com os seus inúmeros falhanços, foi um fiasco e um desperdício de tempo e dinheiro, não passa dum reaccionário encapotado, a defender interesses de classe muito antigos. Daí a negar os valores do iluminismo e do racionalismo e da ciência nas sociedades humanas, vai um passo.
A Igreja Católica do papa que lá está, a clique governante americana, e muitos papagaios iluminados, que nos andam a pregar de novo o criacionismo bíblico, a submissão ao divino, e outras superstições, estão apenas a empurrar-nos para tempos medievais. Eles sabem bem porquê.
E o falhanço duma sociedade alternativa, tentada pela primeira vez na história dos homens, objectivado na queda do muro de Berlim e provocado pelos erros e crimes de Moscovo, deixou-nos A TODOS outra vez nas mãos da canalha.

Este caso hediondo da universidade, que não é o primeiro nem será o último, coloca por isso a questão: que raio de sociedade é esta, a americana, da tecnologia omnipotente, do mercado todo poderoso, da globalização do mundo, do crescimento contínuo, da predação dos recursos, do sucesso individual, do dividendo egoísta, do excluído que é responsável pelo seu próprio fracasso... ?
Não se irá longe com ela.

PS: peço desculpa do longo arrazoado; mas nem podia deixar de o dizer, nem fui capaz de o fazer mais curto.
ana disse…
"Nela as armas também tem tido um papel importante, sobretudo na defesa da propriedade privada e na defesa individual de cada um."

Não sei porquê, mas isto faz-me lembrar África.E então aí é que era mesmo bom, sobretudo porque durante muitos anos as armas, daquelas boas que matam bem, estavam apenas nas mãos dos brancos.

No que se refere aos EU, este país produz e alimenta loucos aos milhares. Quais serão as razões? E qual será a razão por que há tantos países que odeiam os EU?
jrd disse…
O comentário das 12.00.00 Pm, para além de constituir um texto brilhante, demonstra de modo abrangente as causas que servem de moldura a acontecimentos como o de Va. Tech e não só.
Apenas um pormenor de discordância: Para mim, mesmo no cinema, o Charlton Heston era um grande canastrão.
Anónimo disse…
O sucesso causa muita cobica e alimenta sentimentos invejosos.
Existe um odio generalizado quanto aos americanos, quando se calhar poucos la puseram os pes.
Muitos dos comentadores aqui também se acham seres sobrenaturais com o direito de decidir o que é bom e o que é mau para os outros paises, quando existe a possibilidade destes paises decidirem livremente as suas leis e as suas politicas.
È caricato quando alguns comentadores auto intitulados ''guardiões da democracia'' criticam o pais das liberdades. Se calhar existe um equivoco na cabeça destes pseudo democratas. Ao estado patrenalista e controlador da vontade individual chama-se comunismo. A um estado que não interfere na livre escolha das pessoas chama.se democracia.
Já sei que certos iluminados acham que as pessoas agem irracionalmente, que coitadas, não sabem bem o que querem e consequentemente ha que decidir por eles. O desejo divino, destes iluminados chama-se esquizofrenia.

ChicoMartins
Anónimo disse…
Mas, se acha bem a liberalização do comércio de armas de qualquer calibre, tem aí o resultado das suas ideias.

Resultado de que ideias?
Anónimo disse…
Ó Chico Martins! Gastei uma hora do meu dia de hoje a escrever acima um comentário que te ajudasse a pensar.
Perdi o tempo e a esperança.
Paz à tua santa alma, rapaz! E ao teu país das liberdades!
Anónimo disse…
Novamente a igreja....

Para felicidade celestial vamos todos concordar que a igreja é uma das responsáveis por esta desgraça...

Só mesmo para rir, ler isto ou ver uns minutos de Mr. Bean começa a ter a mesma influencia cómica.

Comecem a escrever o que os Estados Unidos tem de saudável e produtivo façam as contas e vão chegar há conclusão que este triste episódio é a factura que infelizmente tem que se pagar por ser um País evoluido e democrático.

Os Estados Unidos já eram uma grande nação antes do Bush e vão continuá-lo a ser após o Bush...para alguns não sejam hipócritas!
Anónimo disse…
Tó Soares:

Gosto dos EUA mas não gosto desta administração.

Nem eu nem os americanos.

Admira-me haver quem goste.
Anónimo disse…
Nem os Americanos?

Diga-se que tambem não admiro muito o cowboy mas ele ganhou com dois milhões de votos de diferença, assim sendo tem muitos Americanos a gostar dele...

A questão das armas tem a ver com a sociedade Americana e nós Europeus temos que respeitar e lidar com isso...mais, eles não precisam de nós e nós já precisamos deles...tem que haver um equilibrio de opinião...sinceramente já se deu conta como está a democracia Francesa que muitos consideram um exemplo?...está de rastos...a democracia exige trabalho e respeito e a França neste momento nem uma coisa nem outra...só filosofia...

Digo isto na sequencia de opinião de que nós Europeus somos muito mesquinhos para julgar o que quer que seja...
Anónimo disse…
Tó Soares:

De facto temos ideias diferentes.

Ainda bem. Alguma coisa lutei para que isto fosse possível sem risco para nenhum de nós.

O respeito pelos valores alheios não me impede de condenar a lapidação das adúlteras, a decapitação dos hereges e o terrorismo.

A gratidão que sinto pela ajuda americana à libertação do nazismo na 2.ª Grande Guerra não me leva a aceitar a pena de morte que eles usam e de que Bush foi o Governador que mais sentenças confirmou.

A invasão do Iraque e as torturas de Guantánamo são nódoas vergonhosas na democracia.

Não deixarei de as denunciar.

Quanto à maneira de ser americana e aos interesses da venda das armas, veja os resultados. Cenas destas são frequentes.

Eu discordo.

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