O Mundo está mais inseguro

Quatro anos após a queda de Saddam, confirmaram-se todas as mentiras que serviram de pretexto à invasão – a existência de armas de destruição maciça, a garantia de uma Constituição democrática e a promessa de paz no Médio Oriente.

A invasão, que ignorou o direito internacional, a vontade da ONU e o mais elementar bom senso, teve consequências devastadoras:

- Guerra civil no Iraque;
- Destruição do país;
- Substituição de um regime laico pela anarquia a caminho da sharia;
- Aumento do ódio religioso e étnico;
- Emergência de uma nova e perigosa potência regional – o Irão.

Hoje, quatro anos depois da criminosa decisão, o Irão desafia as democracias com a chantagem nuclear, depois de os aliados terem perdido a guerra e a honra na loucura iraquiana.

Hoje é um dia de luto para as democracias e para o direito internacional, enquanto nasce um pesadelo sob os auspícios do fascismo islâmico liderado por Teerão.

A reunião dos Açores, a convite de Durão Barroso, é um pesadelo e uma ignomínia que pesará na consciência dos cúmplices, com preocupantes resultados na paz mundial.

Comentários

Anónimo disse…
Os pulhas crêem-se sempre mais espertos que os restantes.
E pensam sempre que os outos já se não lembram de nada.
A maior parte das vezes é verdade.
Anónimo disse…
Olha-se para eles e fica-se a hesitar:
-qual deles o mais farsante?
-qual deles o mais aldrabão?
-qual deles o mais vaidoso?
-qual deles o mais hipócrita?
e-pá! disse…
O presidente Bush aproxima-se do fim do mandato e deixa uma "pesada herança" ao Mundo:
Qual o futuro para o Médio Oriente?

Falo, de futuro, para ser mais abrangente. De facto, há muito que ultratassamos o capítulo da segurança, mesmo da global, e entroncamo-nos nas grandes questões dos povos e da esperança - ao fim e ao cabo das perspectivas da PAZ.

Mais preocupado fico quando verifico que os principais candidatos à presidência dos EUA (Hillary Clinton, Barack Obama, Mitt Romney e Rudolph Giuliani, ...) não sabem (ou não podem) responder a esta pertinente e elementar questão: o futuro?
Anónimo disse…
O futuro pagam-no os pobres.
Como sempre.

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