Jorge Sampaio - percurso exemplar


Jorge Sampaio considerou hoje «gratificante» o convite para Alto Representante para o Diálogo das Civilizações da ONU, mas acrescentou que é «também o reconhecimento do papel histórico de Portugal».

Eis um lugar que prestigia Portugal e um português de eleição. O democrata de sempre, o combatente da liberdade, o homem generoso, culto e solidário, continua ao serviço das grandes causas da humanidade.

O PR que discordou da invasão do Iraque, quando a dupla Barroso/Portas ansiava arrastar o País para a ignomínia de um desastre trágico, vai ser o Alto Comissário para o Diálogo das Civilizações – uma honra para o próprio e orgulho para Portugal.

Comentários

andrepereira disse…
Portugal é um país respeitado graças a figuras nobres como a de Jorge Sampaio.
Bem precisamos do diálogo de civilizações e os países ibéricos deverão assumir um papel fundamental.
e-pá! disse…
O homem certo, no lugar certo.

Disfruta de uma base cultural suficientemente sólida para ser capaz de promover um profícuo e apaziguador diálogo de civilizações.

A "inteligência portuguesa" saí, foge, faz-se exportar ou, no caso de Jorge Sampaio, é requisitada.
Anónimo disse…
JORGE SAMPAIO - um percurso igual aos outros; apenas em proveito próprio.

Gostava mais de saber que Portugal era um País respeitado por ter condições de vida razoáveis.

Infelizmente, a base cultural de Jorge Sampaio só o beneficiou a ele, aliás, como tem sido o comportamento de todos os políticos banais que temos tido: em benefício próprio.

É infâme servirem-se do curricculum ganho no nosso País onde nada de relevo fizeram, para depois aceitarem cargos bem remunerados lá fora, em proveito próprio.

Para isso eles são bons. Se o Jorge fosse um homem que amasse o se País, diria: O meu País precisa de mim; não posso sair daqui. Mas acenam-lhe com umas massas e lá vão eles todos contentes.

Decididamente estes políticos não são gente de bem.

A inteligência portuguesa só funciona em prol de quem a possui.

Se o António Aleixo voltasse cá cantaria os mesmos versos, como os de outros tempos,

Ontem rei hoje sem trono
Cá ando outra vez na rua
Vou entegar o fato ao dono
E a miséria continua.

PORQUE É QUE ESTAMOS EM PIORES CONDIÇÕES, DUM MOOD GERAL. DO QUE ESTAVAMOS EM 24 DE ABRIL DE 1974?...

ZÉZÉ
Anónimo disse…
"PORQUE É QUE ESTAMOS EM PIORES CONDIÇÕES, DUM MOOD GERAL. DO QUE ESTAVAMOS EM 24 DE ABRIL DE 1974?..."

Especifique homem, o que é que havia de bom e melhor a 24 de Abril?

Não tendo vivido o 24 de Abril, felizmente (na minha opinião), mas lendo a história e ouvindo os relatos de quem o viveu, não sei como e em quê o 24 de Abril era melhor!!
Talvez o zeze tenha a bondade de explicar aqui a um miudo o quão era bom o 24 de Abril!!
Anónimo disse…
Mais um para encher pneus...
Qual a relevância do cargo?
Diálogo de civilizações? Não me façam rir!!!
Anónimo disse…
Ao anónimo de Sex Abr 27, 11:01:00

Meu caro,

Gostei das suas palavras. Têm fibra. Ser miúdo não é para aqui chamado. Ou se sente ou não se sente.

VEJAMOS ENTÃO UMAS NOTAS SOBRE O QUE ME PEDE.

O que é que havia de bom e melhor no 24 de ABRIL...

Nada, rigorosamente nada. Por isso se fez a revolução, que seria suposto dar frutos que não deu.

Muita gente diz isto, Saramago, o Nobel da Literatura, inclusivé.

Penso que estamos pior do que em 24 de Abril de 1974 nas segintes áreas:

educação,
Emprego
Saúde,
Desemprego,
Idade de Reforma,
Cálculo da Reforma,
Emprego vitalício,
Corrupção,
Justiça( um milhão de vezes pior)
E outros mais.

Pense nisso.

e aceite os meus cumprimentos.

ZÉZÉ
ana disse…
Zézé

educação,
Emprego
Saúde,
Desemprego,
Idade de Reforma,
Cálculo da Reforma,
Emprego vitalício,
Corrupção,
Justiça( um milhão de vezes pior)
E outros mais.

Se não fosse pedir muito, gostaria que explicasse, para cada item, quais são as diferenças (para pior, é claro). Quando refere educação, é no ensino que está a pensar? Se sim, dou-lhe razão. Era infinitamente mais exigente e, ao contrário do que hoje acontece, havia mais professores bons do que maus.Mas era quase impossível um pobre chegar ao ensino superior, o que hoje não acontece.

No que se refere ao emprego, havia mais, sim, pago miseravelmente, mas havia. Nesse tempo havia poucos homens em Portugal, ou estavam emigrados ou estavam na guerra.

A idade da reforma era igual, e o cálculo feito sobre 12 meses/ano e não 14, como agora.O subsídio de Natal não era obrigatório (só o davam as empresas que assim o entendessem) e as férias eram de uma ou duas semanas, consoante os anos de trabalho. Chegava-se às três semanas quando se estava já com os pés para a cova.

Corrupção, havia muita. Mas eram menos os grandes corruptos e os pequenos, quase todos.E os casos não vinham nos jornais. De tão habituados que estávamos a ela, nem sabíamos que era corrupção. Só hoje começamos a perceber o que isso é.

No que se refere à justiça, havia intocáveis. Nem chegavam a tribunal. Quem era, por exemplo, o médico, a sofrer um processo? Agora vai funcionando, devagar e aos solavancos.E não esqueça que a classe dos juízes está ainda minada por muito conservadorismo e, espero não ser injusta, saudosismo.

Gostaria então de saber em que baseiao seu comentário.

educação,
Emprego
Saúde,
Desemprego,
Idade de Reforma,
Cálculo da Reforma,
Emprego vitalício,
Corrupção,
Justiça( um milhão de vezes pior)
E outros mais.
ana disse…
Repeti os items no meu comentário, peço desculpa.
ana disse…
Jorge Sampaio foi um óptimo presidente, um pouco apagado nos últimos tempos do mandato mas, de qualquer modo, um óptimo presidente. O que não é de estranhar se atentarmos no seu percurso como cidadão.Calmo e equilibrado, culto, parece-me a pessoa certa para o lugar.Como sempre digo, embora não goste de o dizer, o berço é muito importante.
Anónimo disse…
Só é pena aquela historia do emprego da filha....na minha optica deu-lhe uma má imagem!
Anónimo disse…
O anónimo preferia, estranhamente, que Sampaio fosse uma besta, em vez de ser um homem culto e inteligente e requisitado.
Achava melhor que ele ficasse cá. Não diz a fazer o quê.
Preferia-o a seguir o exemplo de figurões como D.Loureiro, ou A.Correia, que vão administrando o pé-de-meiazito e se deixram de políticas activas?
È muito difícil entender reacções destas a notícias como a do post. Parece que é preso por ter cão e preso por não ter.
Isso não é pensar correctamente.
Anónimo disse…
À ANA,

OK. Aceito o desafio. Vou fazer-lhe um pequeno relatório.

Aé jà.

ZÉZÉ
Anónimo disse…
Para a ana,

Ora vamos lá a ver:

O que disse e mantenho não tem base científica nenhuma Foi assim à vista desarmada...
Na resposta, vou manter os seus comentários (SC) e vou dar os meus por baixo (MC).

Então é assim:

(SC) Se não fosse pedir muito, gostaria que explicasse, para cada item, quais são as diferenças (para pior, é claro). Quando refere educação, é no ensino que está a pensar? Se sim, dou-lhe razão. Era infinitamente mais exigente e, ao contrário do que hoje acontece, havia mais professores bons do que maus. Mas era quase impossível um pobre chegar ao ensino superior, o que hoje não acontece.

(MC)- Sim, é ensino. Aqui dá-me razão; não vou comentar .nada.

(SC) - No que se refere ao emprego, havia mais, sim, pago miseravelmente, mas havia. Nesse tempo havia poucos homens em Portugal, ou estavam emigrados ou estavam na guerra.

(MC) Em 1967 se você chegasse, por exemplo à Caixa Geral de Depósitos com um lápis na algibeira ficava empregada. Hoje não tem emprego nenhum nem bem nem mal pago que seja. . Eu falei em emprego não falei em ordenados, ok

(SC) - A idade da reforma era igual, e o cálculo feito sobre 12 meses/ano e não 14, como agora. O subsídio de Natal não era obrigatório (só o davam as empresas que assim o entendessem) e as férias eram de uma ou duas semanas, consoante os anos de trabalho. Chegava-se às três semanas quando se estava já com os pés para a cova.

(MC) A minha mulher foi penalizada em 4.,5% ao ano com o tempo de trabalho completo só que não tinha a idade. Quanto a mim a base o ordenado era retirada dos últimos quinze anos os dez melhores. Fui prejudicado porque a fórmula mudou.

(SC) Corrupção, havia muita. Mas eram menos os grandes corruptos e os pequenos, quase todos. E os casos não vinham nos jornais. De tão habituados que estávamos a ela, nem sabíamos que era corrupção. Só hoje começamos a perceber o que isso é.

(MC) Todas as semanas surgem casos de corrupção. Os desta semana são: Isaltino de Morais, o tipo da Câmara de Setúbal, da Câmara de Lisboa... etc, etc,

(SC) No que se refere à justiça, havia intocáveis. Nem chegavam a tribunal. Quem era, por exemplo, o médico, a sofrer um processo? Agora vai funcionando, devagar e aos solavancos. E não esqueça que a classe dos juízes está ainda minada por muito conservadorismo e, espero não ser injusta, saudosismo.

(MC) Acho que concorda comigo ao dizer que vai funcionando devagar e aos solavancos.

Penso que respondi a tudo. Se tiver alguma dúvida diga.
E aceite os meus cumprimetos

ZÉZÉ
Anónimo disse…
AO ANÓNIMO DE Sex Abr 27, 02:26:00 PM

Não sei se o comentário é para mim, mas se for, tenho a dizer que:

Não preferi nada que Smapaio fosse o que o senhor diz e não foi isso que eu disse. De Sampaio apenas exijo solidariedade e respeito por aqueles que não são requisitados.

O senhor é que diz que era melhor que SAMPAIO fcasse cá, não fui eu. Mas aceito essa do Joreg ficar por cá.

A fazer o quê? A regressar às bases do PARTIDO e controlar as políticas do Sócrates que o povo não votou, por exemplo.

E diz o senhor:"Isso não é pensar correctamente."

Eu utilizo apenas um direito democrático consignado na Constituição. Reclamo, é só.

Não estou de má fé como aparentemente o senhor está.

Cumprimentos do

ZÉZÉ
Anónimo disse…
Ana:

Então Jorge Sampaio apagado nos ultimos tempos do mandato...sim senhor...e de que maneira, certamente não conta para a história o derrube de um governo que em relacção ao actual não sei...venha o diabo e escolha, certamente se Santana Lopes tivesse um problema de licenciatura que Sampaio o demitiria...fê-lo por menos...
Anónimo disse…
Amigo zeze quero-lhe agradecer ter aceite cordialmente o repto que lhe lancei!!
se me permite vou enunciar os seus itens e de seguida contra-argumentar o possivel com o pouco que penso que sei!

educação,
Emprego
Saúde,
Desemprego,
Idade de Reforma,
Cálculo da Reforma,
Emprego vitalício,
Corrupção,
Justiça( um milhão de vezes pior)

Educação: antes do 25 de Abril um país isolado, tecnologicamente estagnado no tempo. toda as pessoas eram obrigadas a saber os caminhos de ferro e apiadeiros, fauna e flora da metropole e das colonias, hoje para isso temos a wikipedia,guia michelin e o site da CP, para além disso é analfabeto quem não dominar o inglês e analfabeto funcional quem não souber mexer com um computador!
Os professores na altura tinham de saber o livro com que leccionavam. Hoje chega um puto e pergunta ao professor sobre aquilo que viu na tv cabo,dvd,internet etc.. está a ver dificuldade dos professores de hoje??

Emprego: "Quem chegasse à CGD com um lapis na mão era empregado!" está tudo dito relativamente à educação da altura, hoje numa economia global e num Portugal virado para a Europa a maior parte dos que entram são licenciados em economia.

Saude: Não especificada, mas ao que sei não havia a rede do serviço nacional de saude!!!

Corrupção: sempre houve em todos os sistemas politicos, numa ditadura provavelmente eram menos os beneficiados, porque tambem era menos os que tinham poder para tal, mas se calhar feitas as contas, no total, era mais ou menos "gamado" o mesmo ( não esquecer a censura, que não permitia ao cidadão saber o que faziam de mal os seus governantes)!!

Justiça: Hoje pior? hoje não há ninguem acima da lei, até o Estado pode ser demandado em Tribunal, onde no 24 de Abril se via acções de Dto administrativo ou de Dto fiscal?; E os tribunais plenários? e a tortura como método de investigação? O desterro como pena?
Hoje arrebentou a casa pia nos media, quem soube do "ballet rose"
à data dos factos??

emprego vitalicio: para uns poucos de classe média e funcionários do Estado, ainda não há pouco tempo fiquei abismado com um relato de uma senhora com alguma idade que me contou que antes do 25 Abril "trabalhava para o tacho", sem perceber perguntei-lhe o que era, e ela sorriu e respondeu:
-menino trabalhar para o tacho era pegar aqui no restaurante das 7h00 ás 0h00 e o que sobrasse da comida podia levar para casa para mim e para os meus filhos". A minha namorada não conseguiu conter as lagrimas perante tamanha miséria!

Idade da reforma: Qual era a esperança de vida média em Portugal há 33 anos? e hoje?

desemprego: hoje há mais desemprego, mas é um desemprego selectivo, são pessoas que estando habilitadas para uma profissão ( tendo estudado para ela) não querem fazer outras coisas!! Ou então são pessoas que não querem fazer o que os emigrantes vêm para cá fazer; até os com a 4ªclasse hoje em Portugal têm a mania que são licenciados!!

peço desculpa a todos os leitores por este testamento ;)
Anónimo disse…
Ao anónimo de Sex Abr 27, 05:25:00 PM

MEU CARO AMIGO,

Agradou-me imenso a maneira como se expressou. Penso estar em presença de um jovem licenciado com pinta. Parece-me minimamente preparado para a vida mas tem ainda aí umas porradas para levar. E penso que vai levá-las porque você tem a mania (estou a falar-lhe amigavelmente e com todo o respeito). Não vou responder-lhe à letra porque penso que fomos dignos um do outro e o diálogo foi positivo.
Tive muito gosto em conhecê-lo e aceite abraço do
ZÉZÉ
Vá lá a
http:// braciais.bolgs.sapo.pt
ver os meus trabalhos
e diga-me qualquer coisa.
Anónimo disse…
O 'puto', licenciado ou não, lá deu um baile ao zézé, claro.
E o zézé aproveitou para se dar às boas e sair de ladecos. Com um sorriso, que o terreno não era mole.
Apostava que o zézé ainda hoje não faz ideia, de que nas cheias de 1967, só na região Lisboa-Loures, morreram mais de 500 pessoas. Que só teve acesso a essa informação quem pudesse ouvir a BBC. E que uma boa parte do socorro e apoio que as pessoas tiveram, veio de equipas voluntárias de população universitária.
Era assim o país de 1974, de que zézé tem saudades. Porque era muito melhor do que o de hoje.
Anónimo disse…
Anónimo Sex Abr 27, 06:37:00 PM,

«Apostava que o zézé ainda hoje não faz ideia, de que nas cheias de 1967, só na região Lisboa-Loures, morreram mais de 500 pessoas. Que só teve acesso a essa informação quem pudesse ouvir a BBC. E que uma boa parte do socorro e apoio que as pessoas tiveram, veio de equipas voluntárias de população universitária.
Era assim o país de 1974, de que zézé tem saudades. Porque era muito melhor do que o de hoje. »


O que quer fazer ver com o seu comentário?

Que o pais vivia uma ditadura que ocultava a informação negativa? Obrigado porque não estavamos cientes desse facto e é bom quando alguem experiente nos esclarece sobre estes assuntos que escapam ao comum dos mortais.

Ou que Salazar era mau e não conseguio evitar 500 mortes numas cheias em Lisboa-Loures(confio na sua não citada fonte)?
Mais uma conclusão brilhante. Mais uma vez, em nome de todos, agradeço a sua partilha de conhecimentos. Salazar na altura não tinha os meios de hoje porque era mau. Era forreta, não os queria comprar e preferia que as pessoas morressem nas cheias. O homem era a encarnação do Diabo. Em 1967, o mundo dispunha da tecnologia de ponta que tem hoje, so o malvado do salazar é que não queria comprar. Pior, as cheias foram obra da sua mão. O homem como encarnação do diabo rogou uma praga para que os rios transbordassem. Era, ele era muito, muito diabólico.

E mais uma vez agradeço a sua sábia contribuição para que todos nós possamos ficar um bocadinho mais esclarecidos.
Anónimo disse…
Senhor Engenheiro Esperança,

Fico agradado com a nomeação para um alto cargo da Onu do senhor engenheiro Jorge Sampaio. Já la temos o senhor engenheiro Guterres e já lá tivemos o senhor Engenheiro Freitas do Amaral.
Todos nós engenheiros ficamos agradadissimos com isto.
Nós e os engenheiros do Gana que tiveram lá o senhor engenheiro Anan, os engenheiros do Egipto que tiveram lá o senhor engenheiro Boutros-Ghaly, os engenheiros do Peru com o engenheiro Perez de Cuellar, e os engenheiros da Birmania com o engenheiro U Thant.

É sem duvida uma nomeação importantissima para tão honorifico cargo.
Anónimo disse…
Gostava que me dessem 1,(um), exemplo de corrupção no Estado Novo.
Não havia porque quem nos dirigia eram pessoas dignas e honradas que não precisavam da política para enriquecer nem para arranjar empregos para os filhos nos SEF (quem diz o Sef diz qualquer repartição pública) por aí espalhados...

OS
Anónimo disse…
Meus caros amigos.

Vou jantar e já volto para responder.

ZÉZÉ
Anónimo disse…
Ao anónimo de Sex Abr 27, 06:37:00 PM

Caro amigo:

1) O senhor diz: O 'puto', licenciado ou não, lá deu um baile ao zézé, claro.

R: Meu caro, sinceramente não acho. Todavia eu não venho para este espaço para dar ou levar baile. Eu não penso assim. Gosto de trocar ideias e pontos de vista. Mas se o senhor pensa assim, tudo bem, eu não penso.

2) E o zézé aproveitou para se dar às boas e sair de ladecos. Com um sorriso, que o terreno não era mole.

R: O Zézé não se aproveitou de nada. Achou que não tinha espaço para discutir as coisas e optou cumprimentar o colega e apresentar-lhe um lugar onde as possamos discutir. E mantenho tudo. Os terrenos não me incomodam e sair de ladecos não é o meu estilo. Estou firme no meu posto... sempre.

3) Apostava que o zézé ainda hoje não faz ideia, de que nas cheias de 1967, só na região Lisboa-Loures, morreram mais de 500 pessoas. Que só teve acesso a essa informação quem pudesse ouvir a BBC. E que uma boa parte do socorro e apoio que as pessoas tiveram, veio de equipas voluntárias de população universitária.

R: De mortes em 1967 de facto não sei nada e não estou interessado em saber. São coisas....

4) Era assim o país de 1974, de que zézé tem saudades. Porque era muito melhor do que o de hoje.

R: O senhor não tem categoria para falar comigo nestes termos. Eu não disse nada disso que o senhor fala.

De qualquer maneira apresento-lhe os meus cumprimentos.

ZÉZÉ.
ana disse…
Tó soares

"se Santana Lopes tivesse um problema de licenciatura que Sampaio o demitiria...fê-lo por menos...

Sex Abr 27, 04:07:00 PM"

E fez muito bem. E correu um grande risco.Era isso que os eleitores queriam, ao darem ao PS a estrondosa vitória que deram. Em que situação ficaria o presidente, se não fosse o PS a ter maioria absoluta?

E não o fez por menos, fez por mais.Os sacrifícios que na altura fazíamos não tinham qualquer eficácia. Hoje também os fazemos, ainda mais, mas pelo menos parece enfim que têm uma finalidade.As medidas que hoje são tomadas, e que tanto nos custam, deveriam ter sido tomadas há muitos anos atrás e nenhum governo teve coragem de o fazer.

E olhe que eu nem sou do PS mas, até mais ver, acho que Socrates tem força e coragem. E tem enfrentado uma oposição rasteira, ignóbil, boateira e cobarde.
ana disse…
"Em 1967 se você chegasse, por exemplo à Caixa Geral de Depósitos com um lápis na algibeira ficava empregada."

Zézé, essa só contaram p'ra você.Era preciso ter uma boa cunha (como hoje) e de preferência o apoio de um padre. No resto, a sua resposta não contraria o essencial do que eu disse.
Cumprimentos
Anónimo disse…
Tudo uma cambada de oportunistas! comigo iam para as obras vergar a mola, para ver como o povo sofre, outra vez.
A luta continua. Viva o 25 de Novembro!
Anónimo disse…
Muitas vezes discordei das "tomadas de posição", "hesitações", etc..
Hoje já o compreendo melhor, face à actualidade social Portuguesa, e assim mais o aceite, tal e qual como ele sempre foi.
Agora sem pejo algum acredito que para este tipo de funções estará mais "enquadrado", e assim dignificará a Diplomacia Portuguesa e Internacional.
Anónimo disse…
PARA A ANA,

ANA.

Acredite,eu estava em Lisboa nesse tempo não entrei para a CGD mas entrei para outra.

Gostei de falar consigo.
Até sempre.

ZEZÉ
Anónimo disse…
Ó Anita, o apoio de um Padre?Para entrar na CGD?
Fale com o camarada Esperança, que frequentou um seminário quase até as últimas...
Anónimo disse…
Amigo zeze é um prazer esgrimir ideias consigo, e acredite que mesmo não concordando consigo aqui e ali, acho-o merecedor de todo o meu respeito e peço-lhe que aceite tambem os meus cumprimentos.
Anónimo disse…
Ao anónimo anterior Sáb Abr 28, 12:25:00 AM

Obrigado pelas suas palavras.

O assunto era extenso e tinha que ser discutido num mano a mano com condições e talvez com a exigência de estudo.Por aqui não dá. Mas voltaremos.

Tentei em primeiro lugar, respeitar-me a mim
assumindo as afirmações que fiz. Com honra e dignidade. É esse o meu campo... não conheço outro.

Divergências de opinião... é salutar. Nunca me rendo; penso pela minha cabeça, é só.

Mais uam vez peço-lhe que aceite os cumprimentos do

Zézé
Diabo de Saias disse…
Já agora troquem um beijinho.

Acha bem ZEZE.

Irra que não há caderneta !
Anónimo disse…
Ao diabo de saias.

Beijar homens não faz parte do meu estilo.

Mas se queres saber algo mais, nesta rusga não há lugar para os... (quê...ó diabo, tu é que dizes já que és um homem letrado)

zézé
Anónimo disse…
ZEZE

Aqui não há filhos da mãe. Nem lhe fica bem dizer isso.

Há os agressivos, os que se riem e há os corteses. O senhor até é bastante cortês. Fica-lhe mal e não dá com o fato, passar para os agressivos.
Anónimo disse…
Ao diabo de saias.

Meu caro,

Peço-lhe desculpa pela forma como disse e proponho-lhe um pacto de paz pela coragem que demonstrou.

Para si, aí vai um aperto de mão.

ZÉZÉ
Diabo de Saias disse…
ZEZE

Outro para si.

Paz na terra aos Homens de boa vontade.

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