Quando as maiorias se tornam minorias...
Há comunidades russas em muitas das antigas repúblicas soviéticas.
Antes parte da maioria russa do império soviético.
Agora pequenas e fragilizadas minorias em “terra alheia“.
Por um lado, Moscovo poderá estar a promover uma política de desestabilização. Por outro lado, estes povos russófonos têm dificuldade em se integrar num país que recusa a língua russa e impõe a cultura original, seja na Estónia, seja na Ucrânia, no Quirguistao ou na Geórgia.
Mas, será que esses países têm respeitado o direito internacional de protecção das minorias? Haverá ensino também em russo para as crianças russófonas? Serão os russófonos discriminados?
Terão estas gerações de russófonos que pagar os males que as gerações anteriores fizeram aos povos “colonizados”?
Antes parte da maioria russa do império soviético.
Agora pequenas e fragilizadas minorias em “terra alheia“.
Por um lado, Moscovo poderá estar a promover uma política de desestabilização. Por outro lado, estes povos russófonos têm dificuldade em se integrar num país que recusa a língua russa e impõe a cultura original, seja na Estónia, seja na Ucrânia, no Quirguistao ou na Geórgia.
Mas, será que esses países têm respeitado o direito internacional de protecção das minorias? Haverá ensino também em russo para as crianças russófonas? Serão os russófonos discriminados?
Terão estas gerações de russófonos que pagar os males que as gerações anteriores fizeram aos povos “colonizados”?
Comentários
A História, ou os seus simbolos - passados ou recentes - não se "apagam"...
Integram-se na educação e na cultura dos povos, depois de interpretados com verdade e objectividade (isenção). Nunca atacando memorias (ou memoriais).
A "idoneidade da histórica" assenta aí.
É verdade que há, também, na Estónia, como em todo o Mundo, problemas quanto à salvaguarda e ao respeito dos direitos das minorias. É um problema de grande dimensão e ubiquitário que, episodicamente, se pode agravar aqui e acolá.
Mas o cerne do problema será outro: a intolerância, o revanchismo, a violência, o vandalismo dos ideais nacionalistas corporizados e capitalizados por movimentos de Extrema-Direita, impregnados de práticas xenófobas e racistas.
Lá, como cá...
"O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) deu hoje razão a José Manuel Mestre, jornalista da SIC condenado em Portugal por difamação devido ao facto de ter afirmado que o presidente do FC Porto e na altura da Liga era o "patrão dos árbitros"."
É assim, se hoje for condenado em Potugal,em 2017 receberá 2 milhões de Euros. ERa bom que o nosso legislador compreendesse que não pode continuar a limitar a liberdade de expressão, assim como os países bálticos têm de respeitar as minorias.
el s
Abraço,
poupe-nos a estas questões do tremoço.
Se existem poucos jornais russos nesses paises balticos é porque não ha ninguem que os faça, ou ninguem para os ler.
Se ha coisa que nesses paises agora existe é liberdade. Todos os tipos de Liberdade.
ChicoMartins