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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Apesar de ser de direita, acho extraordinário que Victor Constâncio, Governador do Banco de Portugal, venha dizer a público que lamenta que os salários reais dos trabalhadores não tenham decrescido em 2006. Lamento e sinto-me revoltado por estas palavras terem sido ditas por um socialista, que entre salários e pensões ganha quase 100.000 euros por mês.
Acho lamentável que este senhor, sem qualquer tipo de funções na politica monetária, apenas de dê ao trabalho de dar palpites e sugestões. Põe cara séria, finje que é isento, e depois tenta aniquilar toda uma classe média! Nunca lhe passou pela cabeça que a classe média pode ser um motor de desenvolvimento de um país.
Será que eu estou a ficar socialista e Victor Constâncio de direita?
Do "Piolho da Solum"
Gajos porreiros
A história é contada por fonte segura. Três indivíduos, todos doutorados em Engenharia pela Universidade de Coimbra, jovens, juntam-se e desenvolvem uma ferramenta para detecção de erros em sistemas críticos de software (como o sistema operativo em naves, aviões, etc.). E decidem lançar uma empresa para trabalhar a ideia. Passo seguinte recorrem a um banco, plano de negócios na mão, para obter financiamento. Resposta: "Vocês são uns gajos tão porreiros, são bons, são doutores, por que é que não se dedicam a dar aulas?"
O fim do projecto poderia ser este.
Sucede que, por uma invulgar condição genética que infelizmente não faz parte da cadeia de ADN da grande maioria dos portugueses, os três não desistiram. Traduziram o mesmo plano de negócios para inglês e apresentaram-no a um banco americano. Que agarrou a ideia e desbloqueou as verbas.
Num país à beira da bancarrota, os bancos são instituições que se atrevem a apresentar crescimentos brutais na justa medida em que as famílias mais se endividam. Por falta de cabeça, é verdade... Instituições que, em vez de contribuírem para o crescimento económico e apoiarem ideias não apenas com base no lucro pelo lucro e na usura despudorada, mas no que representam de inovador e de refrescamento para uma economia em agonia, têm práticas abusivas de arredondamento para cima das taxas de juro, cobram comissões inexplicáveis, mercantilizam e favorecem os empréstimos para a aquisição de tralha consumista.
Em Espanha, onde a sociedade não dorme, estão a ser obrigados a devolver verbas.
"A verdade da mentira"
Nem haverá país se não houver classe média!
Avalie-se quantos alqueires de sal nos falta comer, para seguirmos a Finlândia como modelo.
A noticia do acto teve enorme destaque nos meios de comunicação internacionais.
Bush e a esposa acompanharam pessoalmente as cerimónias funebres e os chefes das grandes potencias enviaram sentidas condolências.
Nos dias seguintes continuaram a fazer-se debates televisivos sobre a situação e a tentar perceber se a culpa é da livre venda de armas, dos filmes violentos na televisão ou da propria cultura norte americana.
Para quê, se foi praticado por um demente...???? Apenas para recalcar o choque, digo eu!
Gostamos de olhar para a televisão, no seio da refeição familiar, mandar calar os putos e franzir o sobrolho ao que estamos a ver!
Gostamos de nos deixar levar pela voz grave do pivot do telejornal, pelas imagens de helicóptero a sobrevoar a escola, pelos pirilampos dos carros da policia.
Deixamo-nos manipular de uma forma tão evidente pelas noticias que a a comunicação social nos impinge que se as televisões e os politicos tivessem destacado da mesma forma a morte, á fome, de 30 sudaneses na mesma manhã, num qualquer campo de refugiados em Africa, eramos capazes, ainda que se tratando de pretos, de pôr o som da televisão um pouquinho mais alto para ouvir a noticia.
o tipo da independente pos os pes pelas maos e ninguem fala disso?
O palhaço socialista nem sequer comenta com medo de alguma coisa.
Querem fazer alguem de parvo.....
R.Alves
o crescimento económico parece ser quase todo "chupado" pela finança, que vai engordando à espera de OPAs.
Foie gras...
Decerto, só os fundamentalistas do PS, é que por aquilo que ouço, este país nunca esteve tão mal...sem expectativas.
chicoMartins
''Pina Moura admite em entrevista ao Expresso que o convite que lhe foi dirigido pela Prisa, para presidir ao Conselho de Administração da Media Capital, proprietária da TVI, tem “um pressuposto ideológico”.
O socialista, que é também presidente da Iberdrola Portugal assume que continuará “a fazer política” mas agora nos média e garante que “não há nenhum projecto empresarial que não tenha objectivos políticos, nomeadamente na comunicação social”.
Nesta entrevista, Pina Moura responde ainda às críticas do PSD que denunciam o facto de a nomeação do socialista para a administração da Media Capital revelar com total despudor a tomada de controlo da TVI por parte do PS.''
In expresso
http://aterceiranoite.wordpress.
com/2007/04/20/limbo/