França – 1.ª volta
Depois da participação maciça dos franceses na primeira volta das eleições presidenciais não houve surpresas.
O centrismo de François Bayrou foi esmagado no duelo entre Nicolas Sarkozy e Ségolène Royale, enquanto o cadáver adiado de Le Pen perdeu a última batalha.
É na segunda volta que vai definir-se a decisão do eleitorado francês onde já não há lugar para manifestações de protesto ou azedume. É a escolha dos franceses para a França e para a Europa. A batalha trava-se entre o herdeiro heterodoxo de Chirac e a versão feminina do socialismo moderado na Europa das pátrias.
Há quem tenha passado a desprezar a França por ser a consciência moral dos desmandos de Bush, mas são ainda muitos os que vêem na pátria de Voltaire a herança da Revolução Francesa, que abriu as portas da modernidade.
Eu desejo a vitória de Ségolène. A França e a Europa teriam muito a ganhar e ninguém melhor do que Ségolène poderá recuperar a herança de Miterrand.
Sei que é difícil a tarefa e são fortes os interesses.
O centrismo de François Bayrou foi esmagado no duelo entre Nicolas Sarkozy e Ségolène Royale, enquanto o cadáver adiado de Le Pen perdeu a última batalha.
É na segunda volta que vai definir-se a decisão do eleitorado francês onde já não há lugar para manifestações de protesto ou azedume. É a escolha dos franceses para a França e para a Europa. A batalha trava-se entre o herdeiro heterodoxo de Chirac e a versão feminina do socialismo moderado na Europa das pátrias.
Há quem tenha passado a desprezar a França por ser a consciência moral dos desmandos de Bush, mas são ainda muitos os que vêem na pátria de Voltaire a herança da Revolução Francesa, que abriu as portas da modernidade.
Eu desejo a vitória de Ségolène. A França e a Europa teriam muito a ganhar e ninguém melhor do que Ségolène poderá recuperar a herança de Miterrand.
Sei que é difícil a tarefa e são fortes os interesses.
Comentários
Ao que parece, de bom grado descartaria o Montesquieu, o Diderot, o D'Alembert, o Rousseau, o Voltaire, o princípio inteiro da Enciclopédia. E tudo isto por uma questão de progresso, justiça e modernidade.
Se o deixassem, voltava a erguer a Bastilha. Para poder regressar ao antigo regime, quando lambia o rabo ao Luis XVI, enquanto papava umas hóstias consagradas.
Há tipos que nasceram escravos. Oh negridão mental!
Se a França está em queda nos últimos 12 anos, o seu principal responsável tem um nome: Chirac. E um hipotético sucessor: Sarkozy.
Deixem de imputar ao PS francês os fracassos da direita gaulesa.
Vai ser mais uma derrota da esquerdalha.