O Irão e a vitória de um islamita «moderado»
Irão – O fantasma
que persegue Rohani
(Dn, hoje, pág. 25»
O novo presidente do Irão, o muçulmano «moderado», Hassan
Rohani, há de recordar toda a vida o suicídio do filho mais velho, de 20 anos,
em 1992, por causa da carta que ele lhe deixou.
A carta foi publicada no jornal «Al-Sharq al-Awsat», sediado
em Londres e propriedade do exilado iraniano e comentador político Ali Reza
Nori. Dizia o filho de Rohani:
«Odeio o seu governo, as suas mentiras, a sua corrupção, a
sua religião, as suas duas caras, a sua hipocrisia».
(…)
«Tenho vergonha de viver num ambiente em que sou forçado a
mentir aos meus amigos diariamente, a dizer-lhe que o meu pai não faz parte de
tudo isto. A dizer-lhes que o meu pai ama a sua nação, embora eu acredite que
isto não é verdade. Enoja-me vê-lo, meu pai, a beijar a mão de Khamenei.»
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