Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
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Um grupo de cidadãos de Coimbra vai mover uma acção popular contra a Cimpor com o objectivo de impugnar os três licenciamentos (ambiental, de instalação e de exploração) concedidos pelo Ministério do Ambiente no final de 2006 para a queima de resíduos perigosos na fábrica de Souselas. A iniciativa surge no mesmo dia em que o tema foi debatido no Parlamento com a presença do primeiro-ministro.
A acção invoca três fundamentos para impugnar as licenças: a falta do prévio licenciamento industrial à fábrica da Cimpor em Souselas; a violação do Plano Director Municipal de Coimbra, que não prevê a actividade de ‘‘valorização energética de resíduos”, o termo técnico referido na legislação em vigor; e o facto de os três licenciamentos, concedidos pelo Instituto do Ambiente e pelo Instituto dos Resíduos, terem como pressuposto o despacho do Ministério do Ambiente que dispensou a Cimpor do estudo de impacto ambiental da co-incineração de resíduos perigosos.
‘‘Queremos desmascarar a demagogia do discurso de José Sócrates no debate realizado no Parlamento sobre o assunto”, afirmou ao Expresso o advogado José Castanheiro Barros, um dos autores da Acção Popular, que afirma que a queima de resíduos perigosos ‘‘em pleno aglomerado populacional de Souselas liberta substâncias altamente cancerígenas, como dioxinas e furanos, questão a que o primeiro-ministro e os deputados não se referiram”. Os outros autores da acção são Lopes Porto (presidente da Assembleia Municipal de Coimbra), Manuel Antunes (antigo mandatário de Cavaco Silva), Natalino Simões (economista) e Vítor Ramalho (instrutor de artes marciais).
Coimbra, está atenta...
Lopes Porto - eminente Jurista da Escola Coimbrã, ex presidente de uma assembleia municipal mas que merecia muito mais.
Manuel Antunes - eminente cirurgião cardíaco - um dos melhores do mundo na válvula mitral. Apoiado pelo PS no seu Hospital do Coração e leal a este partido, acha que é ambientalista.
Vitor Ramalho: eminente pugilista e artista marcial que faz de guarda costas aos outros - que nem precisavam. Manuel Antunes aos berros não bate mas assusta.
Castanheira Barros: advogado de causas perdidas, que os dois primeros não conseguiram pôr no Tribunal Constitucional. Serve para dizer sem se rir o que os dois primeiros teriam pudor em dizer.
e, em caso de dúvida... faça-se em Coimbra... ehehehehe
e estes palermas do PS Coimbra, ainda apoiam o gajo... é bom que a população conimbricense saiba disso....
Acho uma vergonha as "COMISSÕES" decisórias (!?), não terem em conta a voz do Povo, também na sua avaliação.
Aqui, "por baixo", e fui a algumas Assembleias Municipais e Assembleias de Freguesia, e perante opiniões expressas, o Socrático Poder, está isensível.
O povo é quem mais ordena.
Isso do povo é quem mais ordena, só faz sentido quando lhe interessa e convém...
Agora com um governo ditaturial, para eles já está tudo bem, mesmo que seja para levar com residuos em cima da cabeça...
Haja decoro...